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What We Do In The Shadows: 10 razões para veres esta série

by Ivo Gonçalves

Nomeada ao Emmy de Melhor Série de Comédia, “What We Do In The Shadows” é um autêntico outsider. Quem a viu, sabe que é um dos melhores tesouros escondidos da HBO Portugal. Se fazes parte dos que ainda não viram, nem sabem do que estou a falar, então tens mesmo de espreitar a lista de fatores que torna esta série obrigatória para qualquer fã de comédia!

1 – A série tem como base o filme com o mesmo nome, mas não é exactamente igual!

O filme de 2014, escrito, realizado e protagonizado por Taika Waititi é considerado uma das melhores comédias de culto do novo milénio, muito devido ao facto pela maneira como foi gravado.

O filme é gravado como se fosse um documentário, com equipa de reportagem incluída, sobre 3 vampiros que tentam adaptar-se aos dias de hoje, bem como todas as dificuldades inerentes a isso. Ao invés de vermos criaturas demoníacas a tentarem dominar o mundo, aqui os problemas são mais quotidianos como pagar a renda ou quem aspira o chão às sextas-feiras…

Na série os protagonistas vivem em Staten Island e têm o objectivo de dominar o mundo… mas também têm os problemas inerentes à sociedade.  Apesar de não ser tão evidente como no filme, a série utiliza a mesma fórmula de documentário, fazendo com que o espectador acompanhe então as peripécias dos 4 vampiros em que a série se foca: Nandor, Laszlo, Nadja, Colin e ajudante deles, o Guillermo (o humano entre vampiros).

2 – A equipa criativa!

A série é escrita e realizada por Taika Waititi e Jemaine Clement, o que por si só dá garantias em termos criativos e muita credibilidade aos estúdios. Ambos consideraram, quando começaram a escrever a série, serem novamente os protagonistas. Contudo, acharam que seria benéfico criar personagens de raiz para não ser obrigatório o visionamento do filme, o que nos leva ao próximo ponto.

3 – Um elenco irrepreensível!

Sem nenhum ator de renome, Waititi e Clement conseguiram juntar um elenco que à medida que a história vai progredindo, fica cada vez melhor.

O destaque vai para a personagem interpretada por Mark Proksch, Colin Robinson um vampiro que se alimenta da energia de seres humanos… e com um sentido de humor digno de um senhor da repartição de finanças… Uma menção especial a Guillermo, o ajudante de Nandor, que tem um segredo obscuro… E claro que não podemos pôr de parte o facto de que Nadja consegue ser das personagens mais engraçadas da série!

No final de tudo, todas as personagens (e atores) funcionam muito bem e foram uma óptima escolha para que a série acabe por ser muito cómica.

WHAT WE DO IN THE SHADOWS — “Pilot” — Season 1, Episode 1 – Pictured (l-r): . CR: John P Johnson/FX

4 – O legado vampiresco

What We Do In The Shadows respeita todas as regras sobre vampiros conhecidas da sétima arte e introduz novas vertentes, como a reacção quando estes ingerem fast food, orgias vampirescas anuais, encontros amorosos e uma guerra de gangs com lobisomens…

Mas aqui o destaque vai para o Conselho vampírico, uma sociedade secreta que convoca um vampiro caso este tenha feito algo que não corresponde à linhagem. Este conselho é revelado no episódio 7 da primeira temporada e está repleto de aparições surpresa que por si só deveria ser um ponto de interesse… Ora espreitem o próximo ponto.

Ponto 5 – Aparições surpresa!

Mais do que meras aparições de pouca relevância, a série está repleta de actores conhecidos que têm um papel fulcral no episódio! Sentimos mesmo que os actores convidados gostam e empregam a sua dedicação ao seu papel, mesmo que seja por um episódio. A série conta com o auxílio de:

  • Craig Robinson
  • Vanessa Bayer
  • Haley Joel
  • Benedict Wong
  • Nick Kroll
  • Doug Jones
  • Mark Hamill (sim, o que faz de Luke Skywalker!)

E claro, existem tantos outros, mas vão ter de ver a série para descobrir, especialmente o tal episódio 7 da primeira temporada que conta com mais de 10 aparições surpresa e que seria uma pena referir quem é quem, pois iria estragar o episódio! Não podemos revelar logo tudo!

6- Grandes Reviews!

A primeira temporada tem 94% no site Rotten Tomatoes e a a segunda temporada tem 100%… querem mais motivos?!

WHAT WE DO IN THE SHADOWS — “Pilot” — Season 1, Episode 1 – Pictured (l-r): Natasia Demetriou as Nadja, Matt Berry as Laszlo. CR: Byron Cohen/FX

7 – Duração dos episódios

Há uma falange de pessoas que não vê/dá oportunidade a uma série devido à duração dos episódios… em What We Do In The Shadows isso não é desculpa.  Um episódio tem em média 25-28 minutos. Vejam como se fosse a vossa vitamina diária de boa disposição! (não se vão arrepender)

8- O porquê de ser um tesouro escondido

Em Portugal, a série é transmitida semanalmente pela plataforma de streaming HBO, mas originalmente esta é da Fox… o que faz com que a HBO não a possa divulgar tanto quanto possível, ao invés das suas séries originais. Por isso, no nosso território, a série funciona muito com o passa a palavra. Se forem ver e gostarem, já sabem… Recomendem a um amigo!

9 – Consistência

No princípio, vamos achar o ritmo e os episódios estranhos, parece que estão incompletos. A série só entra no ritmo certo no 4º episódio aka o do chapéu de Bruxa e a partir daí entra também numa consistência exímia que nos vai prender ao ecrã e percebemos que os 3 primeiros foram na prática uma introdução. E nem vamos falar da segunda temporada, porque voltaram melhores do que nunca!

10 – O final da 2ª temporada

O final da segunda temporada vai parecer algo abrupto e isto carece de uma explicação. Quando as gravações acabaram, a série ainda não tinha a 3ª temporada confirmada, logo Taika Waititi e Jemaine Clement fizeram um final conclusivo. Contudo, a confirmação chegou já quando a equipa de pós produção estava a trabalhar no último episódio, por isso é que é sugerido acabar daquela maneira. Mas agora só nos resta aguardar ansiosamente pela terceira!

WHAT WE DO IN THE SHADOWS — “Pilot” — Season 1, Episode 1 – Pictured (l-r): Kayvan Novak as Nandor, Harvey Guillen as Guillermo, Matt Berry as Laszlo. CR: John P Johnson/FX

Resumindo, What We Do In The Shadows merece ser vista e merece acima de tudo que seja divulgada por nós, espectadores. Quem a viu, sente que tem um tesouro bem guardado e que é só seu. Pode não ombrear na popularidade com outras séries de comédia nomeadas, mas a sua nomeação dá a entender que caminhos para outras séries de comédia longe do convencional possam ser desbravados e esta é só a ponta do iceberg.

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