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Top Gun: Maverick – Crítica Filme

A combinação perfeita de nostalgia, uma história emotiva e boa ação!

by Beatriz Silva

Top Gun: Maverick é uma das sequelas mais aguardadas do ano (depois de ter sido adiada várias vezes) por todos os fãs do filme de 1986 mas também por todos os que querem o merecido blockbuster do ano.

Vou ser o mais honesta convosco. Não sou a maior fã do Top Gun e não vos sei bem dizer o porquê mas simplesmente não me liguei muito à história, embora todas as cenas no ar sejam fantásticas de se ver, especialmente para um filme daquela altura. Mas este Top Gun: Maverick conseguiu deixar-me com aquela vontade de ir ver o primeiro filme mal saí da sala do cinema e, para uma sequela conseguir criar este sentimento é muito especial, porque significa que conseguiu superar todas as expetativas que tinha.

Fico feliz que o Tom Cruise só tenha decidido fazer este filme sobre a condição de ter uma história que fizesse sentido ressuscitar o mesmo após três décadas porque para mexer em clássicos é sempre um caminho perigoso para os mais fãs. E era também preciso termos a tecnologia no momento certo para nos permitir ter uma experiência ainda mais arrebatadora. E o que este Top Gun: Maverick nos entrega é a mesma fórmula do seu antecessor, com toda a nostalgia que vem agregada a este legado mas também nos dá uma história emotiva com a qual conseguimos ligar-nos (e que nos põe as lágrimas a escorrer dos olhos) com muitos bons momentos de ação, nos F-18 e não só.

E isso é que é especial neste filme e que faz dele um dos melhores blockbusters, se não mesmo o melhor, que vamos ter este ano. É uma combinação perfeita de fatores que faz os fãs delirarem e os que não são eram assim tão fãs ficarem ansiosos por verem uma segunda vez.

Já para não falar do facto de que parece que o Tom Cruise não envelheceu nada nestes anos todos. Claro que sabemos que não é o mesmo Maverick, o jovem que crescemos a adorar, mas a essência dele está lá. Continua a não cumprir as regras quando sente que não o deve fazer, continua a usar o seu charme para piscar o olho ao seu interesse romântico e continua a ser o que arrisca mais no ar. Mas desta vez, não está na condição de piloto mas sim de professor, o que é logo um lado totalmente novo que vamos ver desta personagem mas que ele nos entrega com toda a dedicação possível e imaginária. Ele é mesmo a escolha perfeita para este papel.

© 2022 Paramount Pictures Corporation. All rights reserved.

Quanto ao elenco de pilotos jovens que surge neste filme, achei-os todos incríveis, com uma boa dinâmica e que, de certa forma, fazem lembrar os companheiros de Maverick da sua altura. Claro que Rooster é a pessoa que vai mexer mais com Maverick, e que mexeu também comigo por conseguir trazer uma boa dose de emoção para a sua personagem (não fosse ela especial) mas todos acabam por nos chegar ao coração e torcemos por eles desde o momento em que os conhecemos.

Torna-se ainda incrível este elenco ao sabermos de toda a preparação física que foi precisa para interpretarem estes papéis. Claro que o papel da tecnologia é super importante e tem uma evolução brutal que se nota num filme destes, porque essencialmente permite-nos que haja uma maior envolvência com o que estamos a ver. Mas a maioria das cenas com os F-18 foram mesmo gravadas com as câmaras nos cockpits, com uma extrema confiança de Joseph Kosinski no seu elenco, o que traz também a magia a estas cenas.  Se quiserem saber mais um pouco desta preparação para o filme, podem ver o vídeo abaixo.

A banda sonora e a edição de som também estão incríveis. Não vi o filme em IMAX mas senti-me como se tivesse a ver nesse formato porque o som está tão bem trabalhado que quase sentimos que podemos ver este filme em qualquer formato (mas ainda vou ver em IMAX, claro). E claro, é impossível não sentirmos a lágrima a cair quando ouvimos a Lady Gaga com aquela música lindíssima no final.

Resumidamente, não esperava gostar tanto deste filme. Quando penso neste filme ainda sorrio, a lembrar-me do que senti quando o mesmo terminou. Foi mesmo uma boa aposta por parte de Joseph Kosinski que fez um trabalho fantástico, de Tom Cruise ao querer arriscar com este argumento e estou verdadeiramente feliz de ter tido a oportunidade de absorver tudo e ainda ter a mesma vontade de o ver novamente passados alguns dias.

Vejam, levem os vossos amigos e preparem-se para um blockbuster incrível!

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Para além disso, tive a oportunidade incrível de assistir ao evento 5G que a NOS preparou para os jornalistas em que tivemos o realizador, Joseph Kosinski em holograma, em tempo real, connosco na mesma sala. Foi incrível. Brevemente iremos colocar um vídeo com um pouco da experiência vivida!

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