Uma das séries mais aguardadas do ano chega finalmente à Netflix. “The Witcher” conta com Henry Cavill no papel principal. Será que é uma série que está à altura das expetativas?
Não é preciso ver muito desta série para podermos afirmar que sim, está à altura de todas as expetativas que se tinha da mesma. Seguimos Geralt de Rivia, um caçador de monstros, que vai ter uma nova missão, maior do que aquelas que tinha tido até então.
Atenção, esta crítica não vai ter spoilers.
A primeira coisa a destacar logo pela positiva é sem dúvida Henry Cavill no papel de Geralt. Nunca fui muito fã do ator, especialmente como Superman, mas acho que se encaixa perfeitamente neste “bruxo”.
Toda a sua caraterização está fantástica: a roupa, o cabelo, os olhos amarelados/alaranjados, e até mesmo o pormenor das cicatrizes na sua cara. Até mesmo a maneira como está envolvido com Geralt, falando pouco mas assertivamente, encaixa perfeitamente na ideia que temos da personagem.
Para além de que todos os atores nesta série fazem um belíssimo trabalho, o que é bastante perceptível logo ao início.
Fotografia: Netflix
Para uma série destas, é importante o ambiente estar completamente ajustado, o que não é problema aqui. Quase parece que estamos a ver Game of Thrones de vez em quando, visto que a envolvência é bastante parecida no sentido em que parece que estamos numa altura mais medieval, onde tudo é pensado ao detalhe: as roupas, as cores da imagem, os figurantes que compõem o espaço, a cenografia. O que também nos puxa logo para sítios com magia, não sei bem porque é que tem este efeito, mas tem.
Gosto sempre de prestar atenção às bandas sonoras porque, como já disse, ajudam a que entremos no espirito da cena que estamos a ver e quanto a isso, posso dizer que pode ser bastante interessante a maneira como ela vai sendo inserida.
Acho que não vale a pena falar para já das restantes personagens, visto que fazendo parte desta história que tem tanto por explorar, cabe a elas apresentarem-se tendo em conta que nos farão companhia, pelo menos durante uma temporada.
O único senão foi que não temos grande apresentação do passado de Geralt nem do próprio Geralt o que faz com que, não sendo conhecedora do conteúdo dos livros, tenha de pesquisar muito mais para perceber mais a fundo esta personagem.
É também interessante ver Laure Schmidt, a co-produtora de Umbrella Academy, Defenders e Daredevil, como produtora desta grande série que já foi comparada, ainda mesmo sem estrear, a Game of Thrones. Até ver, o trabalho dela não desilude e este também não vai ser o caso.
Em suma, acho que vai ser uma série que vai valer a pena ver toda de uma vez. Mas essencialmente, é uma série que merece ser apreciada, visto que os detalhes contam muito para que ela se torne realmente boa e mais uma para ver este fim de semana em modo binge watch!
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