The Wheel of Time está de volta para a sua terceira temporada! Inspirada nos livros de Robert Jordan, esta série, e também esta temporada, era uma das mais aguardadas pelos fãs de fantasia, especialmente pelos fãs literários.
E eu sou uma dessas fãs (mas da série porque infelizmente ainda não li os livros).Admito que a primeira temporada me custou um pouco a entrar, mas assim que melhorou, tornei-me completamente viciada nesta história e só queria ver mais, tanto que adorei a segunda temporada.
No final da segunda temporada, e vou tentar falar sem spoilers, temos alguns grandes acontecimentos que mudaram completamente o rumo da história e dos cinco jovens que conhecemos no início da série. Nestes três primeiros episódios, já passou algum tempo e vemos cada um deles a tomar decisões que vão definir o seu destino: quem parte, para onde vai e quem fica, com a promessa de um reencontro no futuro.
Para já, a cena inicial do primeiro episódio está maravilhosa e dá-nos logo um cheirinho do que pode vir a ser a temporada. Com bons efeitos e uma reviravolta algo inesperada logo no início e, como tal, é impossível não ficar com vontade de ver mais.
Também dá para perceber que os cinco escolhidos estão mais maduros nas suas decisões. Deixaram de pensar apenas em si próprios e começam a olhar para o impacto das suas escolhas no destino de muitas pessoas, sem nunca perderem a ligação entre si.
Para mim, a ligação que Moiraine Sedai (Rosamund Pike) e Lan Mandragoran (Daniel Henney) têm, continua a ser das melhores para mim, e gosto especialmente do facto de que, nestes primeiros episódios, vamos conhecendo mais sobre o Lan, o que só faz crescer a curiosidade.
Quando ao Josha Stradowski que interpreta Rand al’ Thor, estou curiosa para ver para onde é que a sua jornada o vai levar, especialmente na sua relação com a Egwene Al’Vere (Madeleine Madden). Muita coisa aconteceu com os dois na segunda temporada e vai ser interessante perceber como (ou se) vão superar tudo da melhor maneira. Quanto ao Mat (Dónal Finn), já tinha adorado o recast que fizeram na temporada passada, e tem todo o potencial de ser tanto o comic relief como um dos elementos chave da narrativa. Falta-me também falar do Perrin (Marcus Rutherford) que teve um grande destaque na temporada passada e também se prevê que possa vir a ter um papel essencial nesta.
A Nynaeve al’Meara (Zoë Robins) nesta temporada está mais ligada a Elayne Trakand (Ceara Coveney) e adorei saber um pouco mais sobre esta princesa e a sua família, a partir do momento em que eles aparecem. Era uma personagem que tinha pouco contexto mas que já se percebia que podia ser importante, e agora entendo o porquê. E claro, não podia deixar de mencionar a aparição do nosso Nuno Lopes como Lord Gaebril! Já sabem, se há tugas ao barulho, nós estamos a apoiar!
Existem também muitas personagens secundárias a ganharem destaque como a Alanna Sedai (Priyanka Bose), a Liandrin (Kate Fleetwood), a Min (Kae Alexander), a Selena (Natasha O’Keeffe) e até as três mulheres do povo de Aiel, e quero muito ver para onde cada narrativa nos vai levar, porque inevitavelmente, vamos ter um efeito Game Of Thrones: vários acontecimentos em vários locais, mas até agora a série tem conseguido fazer isto da melhor forma sem confundir, e não acredito que esta temporada será excepção.
Até agora, apenas três episódios foram lançados na Prime Video – e foram os três que vi (com muita pena minha, porque estava prontíssima para carregar no play para mais!). Mas adorei cada minuto e espero que a série continue neste excelente caminho. Sem dúvida, estarei atenta semanalmente aos novos episódios!
