Home SériesSéries - StreamingNetflixCríticas The Umbrella Academy T3 – Crítica Série

The Umbrella Academy T3 – Crítica Série

by Beatriz Silva

The Umbrella Academy regressa com a sua terceira temporada no dia 22 de junho, prometendo novas aventuras… e novas formas de apocalipse!

Embora ainda haja muita gente que não tenha gostado de The Umbrella Academy à primeira vista, eu tenho vindo a gostar cada vez mais dela. Acho que tem evoluído bem de temporada para temporada (não fosse também a espera longa entre as mesmas) e os personagens têm sempre um arco narrativo que torna a série entusiasmante e dinâmica.

Esta terceira temporada não é excepção, embora ache que é a mais madura de todas. Sabe condensar bem todos os momentos que as outras duas temporadas nos deram, com uma história forte (e maior) e com novos personagens que, a meu ver, adicionaram muito à mesma.

The Umbrella Academy. (L to R) Justin H. Min as Ben Hargreeves, Cazzie David as Jayme, Jake Epstein as Alphonso, Justin Cornwell as Marcus, Britne Oldford as Fei, Genesis Rodriguez as Sloane in episode 301 of The Umbrella Academy. Cr. Courtesy of Netflix © 2022

Quando falo de novas personagens, refiro-me claro à Sparrow Academy, que conhecemos no final da segunda temporada (que podes ler a crítica aqui) e cuja lógica é a mesma que conhecemos na primeira temporada: sete novas crianças são adoptadas por Reginald Hargreeves, com novos super poderes e, claro, com um novo nome para esta Academia. O verdadeiro problema começa quando a The Umbrella Academy vai parar a uma linha temporal e cria quase como se fosse um novo apocalipse, mas numa dimensão ainda maior do que tínhamos visto com Vanya em temporadas anteriores.

Quero começar por falar dos personagens habituais, a nossa TUA e vou começar exatamente pela adaptação da personagem de Vanya para Viktor, para respeitar o género do agora Elliot Page. Achei que pudesse ser forçado integrar isto na série, mas fizeram-no de uma maneira que fez sentido, foi subtil e, a meu ver, ajudou a que a história ficasse mais sólida tendo em conta tudo o que já vinha a ser construído à volta de Vanya.

Continuo a adorar o Cinco e a sua capacidade de stressar imensamente sempre que há um apocalipse para travar (e que ele ainda não parou de o fazer), o Klaus pela sua extravagância e por estar sempre a leste, o Luther pela sua bondade para com as pessoas, o Diego sempre com a sua personalidade complicada de gerir no que toca a lutas e defender a família e por fim a nossa Allison, que vai ter de processar momentos muito difíceis para ela emocionalmente.

The Umbrella Academy. (L to R) Emmy Raver-Lampman as Allison Hargreeves, Elliot Page as Viktor Hargreeves, David Casta–eda as Diego Hargreeves, Aidan Gallagher as Number Five, Robert Sheehan as Klaus Hargreeves in episode 302 of The Umbrella Academy. Cr. Christos Kalohoridis/Netflix © 2022

Depois temos os The Sparrow Academy, com poderes ainda maiores (a meu ver) mas que lhes falta o je ne sais quoi que a Academia rival deles tem nos seus poderes mais peculiares. A Sparrow tem a Sloane que controla a gravidade, a Fei que controla os corvos, o Ben que todos já sabemos que se transforma num polvo, o Marcus que é forte e veloz, o Christopher que é… um cubo, a Jaymee que cospe e faz com que as pessoas tenham alucinações e o Alphonso que tem o poder de infligir no inimigo os mesmos danos que infligem nele. Cada um é diferente na maneira como olha para a The Umbrella Academy mas acho que foram uma ótima adição à série porque permite-nos ter uma rivalidade épica com grandes cenas de ação e tensão.

Mais uma vez, a série não desilude na banda sonora, na edição e nos efeitos visuais, vindo a ser uma série que, como disse, tem conseguido evoluir gradualmente.

The Umbrella Academy é daquelas séries que recomendo a toda a gente que gosta de super heróis pouco convencionais e, honestamente, quando estreia, tem das melhores temporadas do ano e esta não é excepção.

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