The Umbrella Academy regressa com a sua terceira temporada no dia 22 de junho, prometendo novas aventuras… e novas formas de apocalipse!
Embora ainda haja muita gente que não tenha gostado de The Umbrella Academy à primeira vista, eu tenho vindo a gostar cada vez mais dela. Acho que tem evoluído bem de temporada para temporada (não fosse também a espera longa entre as mesmas) e os personagens têm sempre um arco narrativo que torna a série entusiasmante e dinâmica.
Esta terceira temporada não é excepção, embora ache que é a mais madura de todas. Sabe condensar bem todos os momentos que as outras duas temporadas nos deram, com uma história forte (e maior) e com novos personagens que, a meu ver, adicionaram muito à mesma.
Quando falo de novas personagens, refiro-me claro à Sparrow Academy, que conhecemos no final da segunda temporada (que podes ler a crítica aqui) e cuja lógica é a mesma que conhecemos na primeira temporada: sete novas crianças são adoptadas por Reginald Hargreeves, com novos super poderes e, claro, com um novo nome para esta Academia. O verdadeiro problema começa quando a The Umbrella Academy vai parar a uma linha temporal e cria quase como se fosse um novo apocalipse, mas numa dimensão ainda maior do que tínhamos visto com Vanya em temporadas anteriores.
Quero começar por falar dos personagens habituais, a nossa TUA e vou começar exatamente pela adaptação da personagem de Vanya para Viktor, para respeitar o género do agora Elliot Page. Achei que pudesse ser forçado integrar isto na série, mas fizeram-no de uma maneira que fez sentido, foi subtil e, a meu ver, ajudou a que a história ficasse mais sólida tendo em conta tudo o que já vinha a ser construído à volta de Vanya.
Continuo a adorar o Cinco e a sua capacidade de stressar imensamente sempre que há um apocalipse para travar (e que ele ainda não parou de o fazer), o Klaus pela sua extravagância e por estar sempre a leste, o Luther pela sua bondade para com as pessoas, o Diego sempre com a sua personalidade complicada de gerir no que toca a lutas e defender a família e por fim a nossa Allison, que vai ter de processar momentos muito difíceis para ela emocionalmente.
Depois temos os The Sparrow Academy, com poderes ainda maiores (a meu ver) mas que lhes falta o je ne sais quoi que a Academia rival deles tem nos seus poderes mais peculiares. A Sparrow tem a Sloane que controla a gravidade, a Fei que controla os corvos, o Ben que todos já sabemos que se transforma num polvo, o Marcus que é forte e veloz, o Christopher que é… um cubo, a Jaymee que cospe e faz com que as pessoas tenham alucinações e o Alphonso que tem o poder de infligir no inimigo os mesmos danos que infligem nele. Cada um é diferente na maneira como olha para a The Umbrella Academy mas acho que foram uma ótima adição à série porque permite-nos ter uma rivalidade épica com grandes cenas de ação e tensão.
Mais uma vez, a série não desilude na banda sonora, na edição e nos efeitos visuais, vindo a ser uma série que, como disse, tem conseguido evoluir gradualmente.
The Umbrella Academy é daquelas séries que recomendo a toda a gente que gosta de super heróis pouco convencionais e, honestamente, quando estreia, tem das melhores temporadas do ano e esta não é excepção.