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The Sea Beast – Crítica Filme

by João Borrega

Netflix não é a melhor plataforma a publicitar o seu conteúdo, especialmente no que diz respeito aos seus filmes. Muitas das vezes é porque os mesmos não são as melhores opções de entretenimento disponíveis. Porém, noutras alturas, há algumas gemas no seu catálogo que valem a pena espreitar.

Por isso venho-vos falar de “The Sea Beast”, o novo filme de animação da Netflix que conta a aventura de caçadores de criaturas marinhas, tendo como principal herói em Jacob Holland (Karl Urban) que vê a sua vida dar uma reviravolta quando a jovem Maisie (Zaris-angel Hator) entra clandestinamente no navio.

“The Sea Beast” é um espetáculo visual, com uma animação simples mas bonita e um sentido de escala que faz com que seja frustrante não poder ver no grande ecrã. Toda a composição visual é acompanhada por performances competentes e uma banda sonora que rapidamente vai de Pixar a Piratas das Caraíbas numa questão de minutos.

THE SEA BEAST – (L-R) Zaris-Angel Hator as Maisie Brumble, Jared Harris as Captain Crow, Karl Urban as Jacob Holland and Marianne Jean-Baptiste as Sarah Sharpe. Cr: NETFLIX © 2022

O enredo é imensamente comum – é King Kong com um final feliz. É fácil percebermos o rumo da história e, devido a isso, a injustificável “The Sea Beast” chegar a 2 horas de duração. O segundo ato do filme arrasta o ritmo do filme, o que implica complicações em manter a atenção do seu público-alvo – o público mais jovem.

No meio de tudo, apesar de ser possivelmente ser demasiado maturo para algumas crianças e previsível para alguns adultos, “The Sea Beast” é uma óptima aposta pela parte da Netflix numa ideia original e oferecer um dos melhores filmes de animação de 2022.

“The Sea Beast” está disponível na Netflix.

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