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The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim – Crítica Filme

by Beatriz Silva

The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim propõe-se a pegar numa história que conseguimos encontrar num dos apêndices e contá-la num filme de 2 horas e 14 minutos. Será que vai conseguir conquistar os fãs?

Todos os fãs da Terra Média, ou mais concretamente de Senhor dos Anéis, estará certamente entusiasmado para o regresso deste imaginário aos grandes ecrãs, mesmo que seja em formato anime! Para quem não está habituado a este estilo de filmes ou séries, certamente vai estranhar, mas como o anime tem ganho grande destaque desde a pandemia, tenho a certeza que não é isso que vai impedir os maiores fãs de ir ver este filme.

O filme é contado através da perspectiva da Hera, a filha de Helm Hammerhand, e vai mostrando vários momentos desta guerra de Rohan com West-March: como começa com a morte de Freca, como se desenvolve num dos invernos mais custosos proque Wulf quer a vingança pelo pai à força toda e também como termina (que não vos vou contar para não dar spoilers!).

Embora não seja um filme que me tenha deixado de boca aberta, é seguro dizer que foram fiéis ao material que tinham em mãos. As mudanças não são muitas, e mesmo o que é mudado ajuda a que a história seja contada da melhor forma. Posso dar vários exemplos como o facto de Helm não ter nenhum martelo, como a Hera não ter nome, entre outros momentos que seriam um spoiler se contasse aqui!

Por isso mesmo, o filme segue uma narrativa interessante, ficamos embrenhados em todas as referências à Terra Média. É um bom complemento a tudo o que temos do imaginário d’O Senhor dos Anéis e o facto de ser anime ajuda a que seja algo diferente do que tem sido trazido. Contudo, não acho que respire muito o ambiente do imaginário, que também é conhecida pelos seus fortes visuais.

A banda sonora é uma boa homenagem à da trilogia, porque claro que há momentos em que não podemos deixar de ter algumas músicas icónicas que já conhecemos, mas o resto encaixa-se muito bem.

© 2024 Warner Bros. Ent. All Rights Reserved.

© 2024 Warner Bros. Ent. All Rights Reserved.

As personagens são interessantes, nomeadamente a Hera porque está bem construída embora não haja quase nada escrito sobre ela. O Wulf tira-nos do sério, conseguimos ganhar empatia para com a família da Hera apesar da casmurrice de todos e claro que ainda temos um easter egg de que os atores que interpretam o Merry e o Pippins deram voz a dois orcs aqui.

Se acho que é maravilhoso ao ponto da epicidade d’O Senhor dos Anéis? Não. Mas acho que estamos num ótimo caminho para começar a ter mais adaptações do imaginário criado por J. R. R. Tolkien para os grandes e pequenos ecrãs, de uma maneira ou de outra!

6.5/10

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