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The Killer – Crítica Filme

by João Borrega

Depois do denso e altamente sofisticado “Mank”, a Netflix volta a apostar em David Fincher com este “The Killer”, sendo este último uma ótima representação da metodologia de Fincher.

Neste novo projeto, Michael Fassbender veste a papel de um assassino que vê a sua forma de agir sistemática e rígida a ser revirada de pernas para o ar depois de um percalço que põem em risco quem ele mais gosta.

A partir de um enredo mais simples, Fincher tem a rédea solta para fazer o filme que mais se aproxima do seu ser real – altamente metódico e inegavelmente humano, tingido ainda com toques perfeitos de humor seco.

Desde o primeiro segundo dos créditos iniciais que percebemos que estamos dentro do universo cinematográfico típico de Fincher. Todo o ritmo ponderado do filme, a conjugar com uma excelente fotografia e uma banda-sonora abrasadora de Trent Reznor e Atticus Ross preenche todos os recantos de “The Killer” para nos transportar para uma vida particular mas estranhamente comum.

Fassbender tem andando numa maré de azar no que toca aos projectos que escolhe, mas com a sua performance fria, crua e subtil em “The Killer” a mostrar que é uma força da Natureza no mundo de Hollywood e um actor que deveria ser tido mais em conta pelo público.

O ritmo do filme irá desagradar muitos espectadores, mas “The Killer” é um espelho tão fiel de Fincher enquanto realizador que esta sua nova película, apesar de não ser tão ambiciosa ou memorável como outros trabalhos dele, se torna uma viagem perfeita para os seus fãs.

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