The Good Place estreou na Netflix em 2016 e chegou ao fim este ano após quatro temporadas volvidas, repletas de muita comédia e bons momentos que vão ficar connosco!
The Good Place é uma série americana que gira em torno do “pós-vida” de Eleanor Shellstrop. Quando esta morre e é informada por Michael, um género de arquiteto do lugar, que está no lugar bom, aquilo que se pode assemelhar ao céu na linguagem corrente, esta começa a pensar se efetivamente não terá sido um erro pela vida medíocre que levou na Terra, percebendo que toda a gente pensa que ela é outra pessoa com o mesmo nome.
Como tal, a premissa da série inicia com uma série de acontecimentos no “the good place” que Eleanor pensa serem da sua autoria mediata, influenciados pelo erro em estar naquele lugar sem merecer. Para melhorar a sua postura, Eleanor decide então recorrer a Chidi, professor de ética e sua alma gémea (sim, isso existe neste lugar), que a quer ajudar a fingir ser boa pessoa e quem os residentes pensam que ela é realmente.
Além disso, conhece ainda Tahani e Jason, assim como, Janet que é uma espécie de robot ao serviço de Michael e de quem a chamar e que, na minha opinião, é a melhor personagem da série e que nos proporciona momentos muito divertidos.
Esta série é, sem dúvida, muito boa. Inicialmente, talvez porque não estava a encarar com o humor certo, não estava a gostar muito, mas depois, decidindo dar uma nova oportunidade, passei a adorar a série e a achar interessante todos os plotwists.
Ainda assim, na 3ª temporada parece que esta história se arrastou um pouco, sendo talvez a temporada menos interessante da série quando comparada com as suas homólogas. Na 4ª temporada, esta recupera o fôlego inicial e termina com um final um pouco enigmático, mas que nos faz entender bastante bem o propósito desta série para com o espetador.
The Good Place, ainda que pareça uma série levezinha, tem por detrás uma mensagem sobre a bondade humana, como podemos melhorar enquanto seres humanos e, como tal, fazer do mundo um lugar melhor, sendo que cada um de nós o pode fazer e causar felicidade nos que nos rodeiam, ainda que humildemente.
Um pequeno passo pode levar à maximização do bem em todo o mundo. Além disso, toca brilhantemente vários pontos sobre a ética e a sua importância, assim como, consegue ser engraçada ao ponto de utilizar palavrões disfarçados para que a série seja leve e vista por todas as idades (ainda que com compreensões diferentes).
Aconselho a todos a verem e a deliciarem-se com esta história quando quiserem uma comédia para ver e curtinha, uma vez que os episódios são apenas de cerca de 20 minutos, prometendo que não se vão arrepender.