Os fãs de Fórmula 1 estão provavelmente ansiosos para ver o documentário “Schumacher” que estreia já no dia 15 de setembro na Netflix. Depois do fenómeno de Drive to Survive, a plataforma de streaming continua dedicada a trazer aos fãs (e a novos possíveis fãs) um pouco deste desporto que acontece a alta velocidade.
Como fã recente de Fórmula 1, queria muito ver este documentário. Claro que já tinha ouvido falar no Michael Schumacher e provavelmente cheguei a ver as últimas corridas dele antes de se retirar oficialmente, mas não tive a oportunidade de acompanhar o seu percurso desde que se estreou na Bélgica em 1991.
O que estas duas horas nos trazem é mesmo um olhar sobre o caminho que Schumacher foi fazendo, com o apoio de filmagens inéditas, que vai desde o momento em que ele é um recém chegado à F1, a passar pelas mudanças de equipa e, claro, pelos sete campeonatos conquistados, mas sem deixarmos de ter um breve descortinar por alguns behind the scenes de algumas corridas, por alguns momentos marcantes também da Fórmula 1 (como a morte de Ayrton Senna) e este conjunto todo vai-nos ajudando (a quem não assistiu estes momentos) a perceber um pouco de como era a F1 há 20 anos atrás.
O documentário também vai sendo composto por testemunhos/entrevistas de amigos, antigos colegas de equipa, de outros pilotos e ainda da sua família (principalmente da sua mulher Corinna) que apoiou o lançamento deste documentário.
No meio de tantos acontecimentos, é inevitável mencionar-se o ano de 2013, data em que se deu o acidente de esqui. Desde então que pouco ou nada se sabe sobre o estado atual de saúde do piloto, sendo um desejo da sua mulher que isso continue privado. Contudo, com todo o seguimento que o documentário leva, é mesmo complicado não se ficar emocionado nos minutos finais porque realmente foi um acidente que mudou a vida desta família de um momento para o outro.
É muito interessante ter um documentário dedicado a um piloto que é um exemplo para tantos outros que seguem esta profissão, porque nos permite conhecer mais um pouco do mesmo. Mas também o é para os fãs, como já referido, porque não deixa de ser o percurso de um dos nomes incontornáveis do desporto.