Um dos filmes mais aguardados da DC chega aos cinemas no dia 5 de agosto. The Suicide Squad, realizado por James Gunn, é um filme divertido, cheio de ação mas também com muitas explosões e sangue. Preparem os vossos corações para o que vão ver!
não tem spoilers
Quando no trailer em português anunciam que o The Suicide Squad é da “terrivelmente bela mente de James Gunn”, penso logo que não há melhor maneira de descrever toda a criatividade que o realizador depositou neste filme, assim como toda a paixão pelas personagens que escolheu para o mesmo e claro, inevitavelmente, o seu talento.
É por isso que posso afirmar com todas as certezas que este é o filme que todos queríamos ver do The Suicide Squad. O filme é divertido, é visualmente impactante, traz-nos muita ação (e uma boa dose de gore) e consegue uma coisa que por vezes, é bastante complicada, que é saber trabalhar um elenco de luxo de forma equilibrada e focada.
Tal como no filme de 2016, neste também temos uma missão a mando da implacável Amanda Waller, novamente interpretada por Viola Davis, e quem é chamado para a levar avante? A Task Force X, ou como tão bem os conhecemos, o Esquadrão Suicida composta pelo Bloodsport (Idris Elba); pelo homem que atira bolinhas também conhecido por Polka Dot Man (David Dastmalchian); pela nossa eterna Harley Quinn (Margot Robbie) que agora está solteira e pronta para outra; pelo Peacemaker (John Cena) que vai ter a sua própria série; pelo King Shark (Sylvester Stallone) que é muitas das vezes o scene-stealer mais divertido; pelo aventureiro Coronel Rick Flag (Joel Kinnaman); e pela doce Ratcatcher 2 (a nossa maravilhosa Daniela Melchior), entre outros.
Provavelmente muitas das pessoas que vão ver o filme não conhecem metade das personagens que lhes são apresentadas mas de certeza que se vão apaixonar por algumas delas. De frisar que as que referi acima são as que acabam por ganhar mais destaque ao longo do filme, mas James Gunn fez questão de escolher muitas outras personagens menos conhecidas para compor o filme e que acabam por despertar também o nosso interesse, tenham elas muito ou pouco tempo de ecrã. Temos uma breve introdução das mesmas, vemos as suas habilidades e como desta vez isso está bem feito, ficamos satisfeitos e seguimos em frente.
Podia ser suspeita ao dizer isto, mas tenho de ser honesta que, para mim, um dos grandes destaques do filme é sem dúvida a Daniela Melchior como Ratcatcher 2. Criamos logo uma empatia com a personagem e quase que queremos dar festas e conviver com ratos como ela convive (talvez só ao Sebastian, ok?). Não sabia muito sobre a Cleo, mas sem dúvida que agora PRECISO de um filme a solo desta personagem para que a Daniela continue a demonstrar o seu talento tal como já o tinha feito em Portugal. O mundo precisava de a conhecer melhor e ainda bem que agora tem essa oportunidade, especialmente neste filme. E ainda por cima sabendo que a personagem tem nacionalidade portuguesa no filme, deixa-nos ainda mais orgulhosos!
O que me cativou no filme foi que não temos uma linha cronológica linear mas quase em ziguezague, porque somos muitos levados a recuar um pouco no tempo para chegarmos à cena do presente que estamos a ver. E é desta forma que acabamos por ter um olhar mais a fundo às diversas personagens, de forma a que elas tenham o seu momento de brilhar, e claro, de termos momentos mais emocionais com as mesmas também.
E o espetáculo visual deste filme que torna tudo bastante real, aliado a uma banda sonora com escolhas bastante interessantes (quem é que não adora a BSO de Guardians of the Galaxy?), permitem-nos ter um entretenimento de luxo que não queremos que acabe. Queremos mais personagens, mais lutas com o Starro O Conquistador, mais histórias, mais emoção e incrivelmente, mais momentos gore. E o bom de tudo é que sabemos logo o que esperar do resto do filme mal vemos a cena de abertura que está simplesmente incrível.
The Suicide Squad superou as minhas expetativas e faz-me acreditar num futuro promissor para a DC a partir de agora. Ter sido o James Gunn a assumir este projeto foi a melhor escolha que a Warner Bros podia ter feito para conseguir atingir o potencial que este esquadrão suicida tinha e que não se viu em 2016.
Mas volto a repetir: preparem-se para o que vão ver porque é um misto de emoções. E não levem crianças!