Cruel Summer é uma série de 2021 da Amazon Prime mas que tem a sua segunda temporada a estrear no dia 11 de agosto, por isso, esta foi a melhor altura para ver a primeira temporada de uma das séries mais comentadas desse ano!
(crítica da segunda temporada em breve)
Esta série passa-se nos anos 90, mais especificamente nos anos 1993, 1994 e 1995, e acompanha duas raparigas: a Kate Wallis, filha de pais ricos e a rapariga popular e bonita da escola, e Jeanette Turner, a típica rapariga que ninguém lhe passa cartão porque de popular não tem nada e que, no fundo, só quer ser como a Kate.
Mas tudo vai mudar no dia em que Kate Wallis é encontrada, depois de ter sido raptada, e a vida de Jeanette vai sofrer uma reviravolta.
Eu sei que já posso vir um pouco tarde a falar desta série mas agora com a chegada da segunda temporada, embora seja uma antologia (ou seja, as temporadas não estão relacionadas), senti que precisava de tirar Cruel Summer da minha lista de séries para ver.
Fiquei agradavelmente surpreendida. A primeira temporada traz-nos um bom mistério por detrás do rapto de Kate e vai aprofundando a história através dos flashbacks dos anos. A distinção que fazem nos anos é feita principalmente através dos visuais das personagens, e desde já dizer que o trabalho de caraterização e figurinos está maravilhoso, mas também através dos filtros de cor que colocam na imagem em cada ano – em 1993, tons mais vivos, em 1994 já mais esbatidos, e em 1995, usam tons mais azulados e escuros.
À medida que vamos mais a fundo na história, mais dúvidas começam a surgir em relação a quem tem razão. Isto deve-se também ao facto de termos episódio sim, episódio não dedicados a cada uma delas. Ora temos da Jeanette e achamos que ela é inocente, ora temos da Kate e ficamos do lado dela enquanto novas informações sobre o rapto surgem, e andamos nesta bola de pingue pongue até ao final… e que final! A última cena desta série fez-me duvidar de tudo o que tinha visto até então e fiquei super desconcertada, num bom sentido. Porque embora tivesse à espera de algo assim, não esperava que a temporada acabasse assim.
De destacar também as grandes representações das protagonistas. Olivia Holt como Kate, com uma entrega emocional de uma rapariga que tem toda a atenção do mundo mas que se sente sozinha e, claro, como vítima de um rapto e que tem stress pós traumático. Ela está incrível neste papel.
E depois temos Chiara Aurelia, com a sua Jeanette, que vamos acompanhando de perto e percebendo o porquê de ela querer ser popular mas a duvidar de algumas ações dela. Foi a personagem que mais me deixou intrigada a temporada inteira porque nunca soube ao certo se estava do lado dela ou sempre à espera que ela fizesse algo que desse um plot twist à história. Acho que posso dizer então que também interpretou o seu papel bem, senão eu não me teria sentido assim.
Em suma, fiquei mesmo surpreendida, como já referi, com esta temporada e tenho realmente pena de não a ter visto mais cedo. Adoraria ter comentado tudo o que ia acontecendo com alguém e agora resta-me só ficar a matutar no que vi enquanto vejo a segunda temporada.
Mas se tiverem Amazon Prime, e gostarem de um bom mistério/crime/thriller/drama, espreitem esta série!