Talvez seja o facto de serem histórias clássicas ou talvez a mensagem intemporal que facilmente se adapta a diferentes gerações. O que é certo é que estas histórias ou têm inúmeras adaptações para o cinema ou foram a fórmula de base para muitos filmes clássicos de Natal que vemos todos os anos na TV. Este é o nosso Top 5 de Histórias Clássicas de Natal com inúmeras adaptações.
How the Grinch Stole Christmas (“Como o Grinch Roubou o Natal”)
O livro de Dr. Seuss voltou ao destaque este ano com o filme de Yarrow Cheney e Scott Mosier com a voz de Benedict Cumberbatch como antagonista. A história da personagem que odeia o Natal e engendra um plano para fazer os Whos da cidade de Whoville tão infelizes quanto ele roubando o Natal é uma delícia de se ver todos os anos. No entanto, a história do Grinch já é um clássico para quem conhece o filme animado de 1966 ou a adaptação live action protagonizada por Jim Carrey.
A Christmas Carol (“Um Conto de Natal”)
É raro encontrar quem não conheça a história de Charles Dickens por esta altura! Ainda mais raro é encontrar quem nunca tenha visto pelo menos uma das milhares de adaptações que foram feitas ao longo de vários anos. A página Collider fez um ranking de todas as adaptações feitas a esta história que poderás ler aqui, assim como a WatchMojo cujo vídeo poderás ver em cima.
Talvez o exemplo que ressoe com mais pessoas neste momento é a adaptação animada da Disney com Jim Carrey como protagonista. Contudo, a quantidade de adaptações feitas a esta história é inacreditável: até os desenhos animados da Disney, Hannah Barbera e Looney Tunes têm a sua própria versão da história de Ebenezer Scrooge. No entanto, sabias que até Patrick Stewart já deu vida ao velho rezingão?
Babes in Toyland (“No Reino das Maravilhas”)
À semelhança do exemplo que se segue, “Babes in Toyland” é baseado numa operetta (um estilo de ópera leve oriundo de Itália) de Victor Herbert de 1903. Passado num universo de fantasia esta é a história de amor de Tom Piper e Mary Contrary que será alvo da maldade do vilão Barnaby que deseja Mary para si. Além do plot principal, “Babes in Toyland” apresenta-nos a um universo único de fantasia, especificamente uma fábrica onde o Pai Natal faz os seus brinquedos.
A adaptação mais conhecida é o filme de 1961 da Disney, embora tenha surgido um outro filme em 1934 (com o clássico duo Laurel & Hardy pelo meio), uma outra produção em 1986 com um elenco de luxo (incluindo Drew Barrymore, Keanu Reeves e Noriyuki ‘Pat’ Morita) e um filme animado em 1997. As músicas são um clássico, embora seja a Marcha dos Brinquedos o momento que toda a gente queira ver em seja qual for a adaptação.
The Nutcracker (“O Quebra Nozes”)
Eis outro clássico que dificilmente passa como desconhecido a milhares de pessoas atualmente. As músicas do ballet clássico são das que mais passam na época por isso, naturalmente a história de O Quebra-Nozes não escaparia a uma miríade de adaptações de Natal. Para a Disney ter lançado uma adaptação recente é sinal de que esta história, bem como o ballet, não perderam a frescura como temas alusivos a esta época.
No que toca a filmes animados, muitos provavelmente se lembrarão da adaptação animada de 1990 da autoria da Warner Brothers ou da adaptação que a Mainframe Entertainment fez em 2001 usando a Barbie como protagonista (sim, há um filme da Barbie baseado nesta história!). Contudo, caso queiras explorar outras opções, poderás ver as escolhas do IMDB para melhores adaptações de O Quebra-Nozes.
The Night Before Christmas (“Uma Visita de S. Nicolau”)
Quem diria que um simples poema publicado há tantos anos em 1823 seria não só uma das referências mais clássicas ao Natal, mas também uma fórmula de base para os milhares de filmes de Natal que vemos atualmente. Também conhecido como “A Visit from St. Nicholas,” o poema é exatamente o que esse último título descreve: uma visita de S. Nicolau na noite de Natal a uma casa.
Curiosamente, quando procuramos por adaptações do poema, além de diversos filmes animados, o exemplo que mais prevalece é “The Nightmare Before Christmas” de Henry Selick (Nota: Tim Burton é frequentemente citado como o realizador, quando na verdade ele foi produtor).