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Star Wars: A Força despertou e a nostalgia voltou

by Beatriz Silva

Pois bem: começo por dizer que se ainda não viste o mais recente filme da saga Star Wars… não sei mesmo do que estás à espera. Em seguida, vou dizer que fazer uma crítica sobre este filme é algo bastante complicado, porque se torna quase impossível descrever tudo o que há para descrever sem haver spoilers pelo meio (e não há, estão seguros!).

É certo que o sétimo episódio teve um “alarido” tremendo à sua volta, o que pôs as expectativas lá no alto e os fãs em êxtase. Começou pelos trailers, que pouco ou nada diziam mas que diziam tanto ao mesmo tempo. As pessoas puseram as suas esperanças em cada cena, acreditando que as mesmas iriam ser muito mais wow do que estavam a ser ali. Para além de todos os easter eggs que surgiram.

Star Wars não desiludiu, mais uma vez. A Força despertou e nós todos sentimos! Porém, apesar de gostar bastante de todos os seis episódios que precedem este, não dei uma cambalhota na cadeira como desejaria.

Neste artigo não tenciono falar-vos da história porque certamente não me iria conter no que toca aos spoilers, mas posso falar-vos um pouco das minhas reacções.

Antes de tudo, de TUDO mesmo, acho que derramei uma lágrima quando apareceu a mítica frase “A long time ago in a galaxy far, far away” seguida da música tão conhecida que leva toda a gente a assobiar, cantarolar, gritar, enquanto espera que o filme comece realmente. E fiquei tão feliz por reviver o típico início… A galáxia. O planeta. E a nave. Tal como todos os outros seis episódios começam. Só por isto, já tinha esboçado um grande sorriso mesmo sem nada ter acontecido ainda.

Primeiro, vieram-me mil questões à cabeça. Já a tínhamos visto no trailer, mas quem é a Rey (Daisy Ridley)? E o Finn (John Boyega)? Kylo Ren (Adam Driver)? As teorias choveram durante semanas sobre quem poderiam ser estes três, e, até agora, continua tudo em aberto. Menos em relação ao Kylo Ren, cuja história é dos maiores plot twists deste filme. Consegui chegar ao final sem saber se estas três personagens me conquistaram ou não, mas que são corajosos não se pode negar. E cómicos. E aquele BB-8, o mais recente dróide da história? Como não gostar dele?

Segundo, a nostalgia. Oh! A nostalgia quando vemos a piece of junk da galáxia, também conhecida como Millenium Falcon, ali esquecida mas prestes a ser usada. E que nostalgia ainda maior quando aparecem duas das personagens mais queridas desta saga: Han Solo (Harrison Ford) e o seu fiel companheiro, Chewbacca (Peter Mayhew). We’re home, Chewie. Impossível não sorrir nesta parte e soltar um “Awww! SIM!!”.

Mas a nostalgia não se fica por aqui. Quando tudo parece que está perdido, eis que surge mais uma personagem bem conhecida do público: a princesa, perdão, a General Leia Organa (Carrie Fisher), que acaba sempre por “salvar” Han Solo. Afinal de contas, ela ama-o… E ele sabe disso! Será? Sem esquecer os dróides favoritos do público: C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2.

Notava-se também uma certa ansiedade no público para saber quando iria aparecer uma das caras que não surgiram durante os trailers mas que todos queriam bem presente neste filme: Luke Skywalker, o último Jedi (Mark Hamill). Mesmo quem não é fã de Star Wars sabe bem de quem é ele filho!

Em terceiro lugar, e isto durante o filme todo, os efeitos. Que bem feitos! Ninguém estava à espera obviamente de que o filme fosse desiludir no que toca a isto, mas supera sempre todas as expectativas que possa haver. A Millennium Falcon a viajar à velocidade da luz, todos os efeitos à volta da galáxia, as batalhas… O que dizer! E a banda sonora? Escolhida a dedo por John Williams, que, a meu ver, faz sempre o seu trabalho bem no que toca a esta saga. Não tenho razões de queixa nenhumas, muito pelo contrário; toda a banda sonora nos faz viajar muito mais facilmente pela galáxia e viver o momento como se também lá estivéssemos.

Apesar de tudo isto, a história prende-se demasiado à trilogia original de Star Wars(se estás a ler este artigo e não viste nenhum filme, sugiro que pares de ler agora e que metas play no episódio IV: A New Hope). E consegue haver algumas coisas previsíveis e que não foram muito bem recebidas pelos fãs (aquela parte em que o público grita “NÃO, NÃO, NÃO!”) mas eu prometi que não ia revelar nada.

Com isto, não quero dizer que o filme não esteja bom. Acho que qualquer pessoa que foi ver e que não gostou deveria talvez voltar para dentro da sala de cinema porque não há como não gostar. Não há como não sair maravilhado. E, especialmente e principalmente neste filme, não há como não soltar uma gargalhada em quase todos os acontecimentos que envolvem as novas personagens e também as antigas.

O filme está muito bom, obviamente, mas eu esperava mesmo muito do mesmo e ainda poderia ter sido feito mais, a meu ver. É apenas a minha opinião.

Provavelmente, ainda se está a guardar o auge de Star Wars para os episódios que ainda aí vêm. Eu espero bem que sim. E já não falta assim tanto tempo!

Em 2017, voltamos à sala de cinema para assistir a mais um grande episódio e, para muitas pessoas, voltar a reviver a infância naquela cadeira, enquanto comem as suas pipocas e esboçam um sorriso ao recordar a primeira vez em que viram todos os filmes de Star Wars.

Também disponível em http://www.ardinas.pt/index.php/2015/12/20/star-wars-a-forca-despertou-e-a-nostalgia-voltou/

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