Home SériesSéries - StreamingNetflixCríticas Running Point – Crítica Série

Running Point – Crítica Série

by Beatriz Silva

A Netflix lança hoje mais uma série de comédia daquelas que se vêem bem rápido e de seguida, em que acompanhamos Isla Gordon, a irmã mais nova da família cujo negócio é ser dona de uma das maiores equipas de basquetebol – os Waves – e que, por obra do destino (aka um escândalo com o irmão mais velho), acaba por se tornar presidente da equipa.

Começo já por dizer que não, os Waves não existem! Mas é notório que existe uma semelhança com os Los Angeles Lakers ou até mesmo com a história de Jeanie Buss, entre outras coisas que vão acontecendo e que podem cruzar-se com a realidade.

Temos Kate Hudson a protagonizar a série e, deixem-me que vos diga, fiquei bastante surpreendida! Tinha saudades desta Kate, a que nos conquistou em How To Lose a Guy in 10 Days, ou até mesmo em You, Me and the Dupree, entre tantos outros filmes que fez nos inícios dos anos 2000.

Cr. Katrina Marcinowski/Netflix © 2024

Embora tenha aparecido na série Truth Be Told em 2021, a verdade é que não a tinha visto em mais nada desde a sua aparição em Glass Onion: A Knives Out Story. Ela é a leveza de Running Point. É uma mulher empoderada, que sabe do que fala, mas que muitas vezes tem de se retrair perante os irmãos, ser uma mulher que gosta de basquetebol mas que nunca é ouvida ou considerada, nem mesmo quando se torna presidente.

E até mesmo quando as odds parecem estar do lado dela, há sempre uma reviravolta na série que vão exigir um outro lado da personagem. Quase fiquei a achar que a série não ia ter fim, tantas foram, mas no lado positivo, estava realmente entretida e ficava a ver uma segunda temporada se já a houvesse. Isto muito graças ao ritmo da série que está perfeito. São episódios de meia hora que parecem ter bem menos tempo e chegamos ao fim dos mesmos a querer efetivamente ver mais.

Cr. Kat Marcinowski/Netflix © 2024

Temos caras conhecidas como o Justin Theroux, o Max Greenfield ou até mesmo a Brenda Song que tornam a história muito interessante, mas também nomes como Jay Ellis (Top Gun: Maverick), que é o treinador dos Waves mas também Scott MacArthur (Suncoast) e Drew Tarver (Ghosts), os outros irmãos de Isla.

Em algumas partes, esta série fez-me muito lembrar Ted Lasso com muito mais leveza, porque para além de saber quando não se levar a sério, há momentos com a equipa e a dinâmica entre os personagens que nos transporta para a série da Apple TV.

Sou muito honesta: precisava de ver algo leve para os dias de azáfama que tenho tido e esta série foi a cereja no topo do bolo porque não só me permitiu rir, como estar entretida do início ao fim e, numa fase em que não tenho visto tantas séries, esta ter-me conseguido agarrar já foi muito bom sinal e mostra que as comédias voltaram e querem ficar bem firmes.

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