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Red, White & Royal Blue – Crítica Filme

by Beatriz Silva

Alex é o filho da Presidente dos Estados Unidos e Henry é o príncipe de Gales. Mas juntos, são muito mais do que isso. Esta história de amor entre dois homens foi adaptada do livro de Casey McQuiston pela Amazon Prime para uma longa metragem que deixa, para quem leu o livro especialmente, as expetativas altas.

Crítica sem spoilers

Este livro de McQuiston já andava na minha lista há algum tempo e agora, com a estreia do filme, decidi finalmente pegar nele também para perceber se a adaptação iria ser bem concretizada. Vi o filme mas ainda não acabei o livro, por isso mesmo, essa comparação poderá ser feita num futuro próximo.

A primeira coisa que eu senti em relação ao filme é que, embora tenha praticamente duas horas, passou a voar, também porque era essencial não perder muito tempo no início (e se calhar porque estava embalada e o tempo até passou mais rápido!) . No fim de tudo, é um filme sólido e bastante alinhado com o livro. Temos a introdução do que está a acontecer, especialmente desta inimizade criada entre Alex e Henry, em que as famílias só lhes pedem que não causem incidentes internacionais mas depois as coisas vão se desenvolvendo aos poucos, sendo que para mim, os últimos 45 minutos são os melhores.

Nicholas Galitzine as Prince Henry and Taylor Zakhar Perez as Alex Claremont-Diaz in Prime Video’s Red, White & Royal Blue.

Não me levem a mal, adorei o filme todo. É romântico, tem clichés, tem “príncipes encantados”, amores proibidos, tem descoberta, tem tensão, tem comédia, enfim tem de tudo um pouco. E nota-se claramente a química e o à vontade de Nicholas Galitzine (Cinderella) e de Taylor Zakhar Perez (Kissing Booth 2) quando estão juntos, embora tivesse gostado de ver muito mais do que é a construção da sua relação através dos emails e SMS que trocam constantemente. Mas os últimos 45 minutos foram os que trouxeram mais emoção com aquela lágrima a cair pela face abaixo e um quentinho no coração.

Gostei que tivessem mantido algumas das cenas mais icónicas do livro e, embora muitas outras tenham sido adaptadas, acho que também faz parte. Uma adaptação é isso mesmo, uma adaptação. O livro vai lá estar sempre para lermos e relermos e adorarmos as cenas como estão, mas certamente que o filme também terá o mesmo efeito, até porque seria muito díficil condensar tudo o que acontece naquelas quase 400 páginas nesta longa metragem.

Acho que o Taylor foi a escolha perfeita para Alex. Mal li o livro e me lembrei desta escolha, pensei que fazia super sentido. Ele é atrevido, tem piada e é corajoso. O Nicholas como Henry também traz o charme necessário ao príncipe Henry e, não vou negar que depois de o ver em Purple Hearts, sabia que ele provavelmente estaria bem neste papel. E é efetivamente quando lhe dão espaço para brilhar, que ele vai e aproveita o momento.

Nicholas Galitzine as Prince Henry, Malcolm Atobrah as Percy Okonjo, Rachel Hilson as Nora Holleran, and Taylor Zakhar Perez as Alex Claremont-Diaz in Prime Video’s Red, White & Royal Blue.

Tenho pena que não tenhamos visto tanto da Nora e do Pez como sei que merecíamos. Com mais tempo de filme, certamente que teríamos visto um brilharete. E sim, estou a tentar ignorar um elefante na sala que é uma personagem em específico não existir. Os fãs do livro saberão, para quem vai só ver o filme não vai impactar em nada. Mas percebo que seria uma personagem que iria tirar muito tempo de ecrã ao nosso casal.

Confesso que a banda sonora pouco ou nada mexeu comigo, e quem já me conhece, sabe que eu adoro uma boa sonora que mexa com os meus sentimentos ao mesmo tempo que vejo uma cena.

Vivemos num tempo em que filmes destes são importantes, mesmo que seja uma comédia romântica em modo conto de fadas moderno sobre dois homens cujos papéis na política dos seus países muda as circunstâncias por completo. Fazem-nos sonhar e fazem-nos ver que sim, o amor é complicado (especialmente no caso destes dois). ao mesmo tempo que ajudam a quebrar algumas barreiras.

“History, huh? Bet we could make some.”

Se estão à procura de algo leve para ver no fim de semana, esta tem, sem dúvida, de ser a vossa escolha. Ah, e claro, têm de ler o livro também!

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