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Os grandes papéis de Joaquin Phoenix antes de Joker

by João Pedro

Joaquin Phoenix é um dos atores mais versáteis da sua geração e para comemorar o seu aniversário, reunimos alguns dos grandes papéis do ator ao longo da sua carreira até à interpretação de Joker. 

“Walk the Line”

Em “Walk the Line”, Joaquin Phoenix dá vida a Johnny Cash. Este filme biográfico estuda a vida do cantor, desde o início humilde até ao status como ícone do country rock n ‘roll. O ciclo vicioso, em que a tragédia do protagonista vai coordenando a fama com o vício por substâncias, é retratado de forma esbelta por Phoenix, que dá vida ao trágico Cash com uma energia imprevisível. Com a cadência lenta, prolongada e o olhar intenso, o ator ganha um lugar nos livros da história biográfica em cinema por esta prestação. 

“The Immigrant”

Esta foi a quarta colaboração de Phoenix com James Gray. “The Immigrant” é centrado em Ewa, de Marion Cotillard, que chega à América sem a irmã e cai nas mãos de Bruno Weiss, o dono de um teatro que também funciona como rede de prostituição. Bruno é, em muitos aspetos, o personagem arquetípico de Phoenix – assustador e arrebatador – mas o arco que Gray cria acaba por subverter as primeiras impressões de forma inesperada. 

“I’m Still Here”

Uma das grandes performances da carreira de Phoenix é aquela que ninguém sabia que era uma performance. Em 2009, deixou crescer o cabelo e a barba e anunciou ao mundo que estava a ponderar a reforma da representação para iniciar uma carreira no rap. A aventura foi registada nesta espécie de “documentário” de Casey Affleck. Após o lançamento, o ator revelou que os acontecimentos do filme foram encenados por ele e por Casey.

O detalhe mais incrível sobre esta performance é que Phoenix permaneceu no personagem – não só – durante o processo de filmagem, mas em todas as aparições públicas que fez nessa altura, e que causaram polémica. O resultado é uma declaração incrível sobre a cultura do que é ser uma celebridade, e uma performance bastante interessante em torno de um homem que está a ser vencido pela insanidade.

“Her”

Phoenix apaixonou-se muitas vezes no grande ecrã, mas raramente foi capaz de atingir o tipo de doçura e desejo puro que pontua a dolorosa história de amor de Spike Jonze. Apesar de todos os obstáculos que o seu Theodore está pronto e disposto a enfrentar para “estar” com a amada Samantha (dobragem de Scarlett Johansson) e do conhecimento inevitável de que o romance nunca poderá ser totalmente consumado, o mergulho profundo de Phoenix nas dores e nos prazeres do amor, fazem de “Her” uma obra prima. 

“The Master”

Com “The Master”, de Paul Thomas Anderson, Phoenix restabeleceu a carreira. Nesta obra, o ator interpreta Freddy Quell, um veterano da segunda guerra mundial que tenta integrar-se na sociedade do pós-guerra. A performance impressionante e poderosa do Phoenix valeu-lhe a nomeação ao Oscar de Melhor Ator, que, naquele ano, acabou por ir para Daniel-Day Lewis com “Lincoln”. 

“Quills”

Neste filme de 2000, Phoenix destacou-se por dar vida a Abade du Coulmier. Realizado por Philip Kaufman e adaptado da peça de Doug Wright, o filme re-imagina os últimos anos de Marquis de Sade (Geoffrey Rush) num asilo em Charenton. O filme também apresenta Michael Caine como Dr. Royer-Collard e Kate Winslet na pele da lavadeira Madeleine LeClerc. Marquis de Sade foi um político e filósofo francês que foi preso pelas suas obras controversas.

O Abbe du Coulmier era o responsável do asilo de Charenton, e deu a Marquis a liberdade de continuar a escrever e a produzir uma peça. É um filme poderoso que explora temas como censura, doença mental, sexualidade e religião.

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