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Novocaine – Crítica Filme

by Beatriz Silva

Jack Quaid regressa aos grandes ecrãs, desta vez com Novocaine, onde dá vida a Nathan Caine, o sub-gerente de um banco com uma condição rara: ele não sente dor. Mas o que ele acreditava ser a sua maior fraqueza, vem a provar-se como a sua maior força!

Começo sempre as minhas críticas com um pensamento muito pessoal e esta não vai ser excepção: por favor, o Jack Quaid precisa de um aumento, se é que isso é possível! Depois de o vermos como Hughie em The Boys e como Josh em Companion recentemente, pensávamos que já não havia mais formas de o ver em cenas de ação violentas. Mas eis que Novocaine nos troca as voltas.

Gostei bastante deste filme. Seguimos então Nathan Caine cuja doença, como já referi, afeta o seu sistema nervoso, impedindo-o de sentir dor. Isto traz-lhe alguns desafios no dia a dia como não poder mastigar ou ter de ter tudo bem protegido para não se magoar. Só esta premissa já me deixou a pensar como seria viver com uma doença destas, porque os cuidados têm de ser extremamente redobrados.

Mas depois ele lá conhece a Sherry (Amber Midthunder), uma colega do banco por quem tem uma crush, sentimento que acaba por ser correspondido e, acima de tudo, ela consegue dar-lhe uma nova perspectiva sobre a sua doença e aceitá-la. Mas quando o banco é assaltado por Simon (Ray Nicholson) e o seu gang, as coisas dão para o torto e Sherry acaba por ser raptada. E claro, Nathan sem pensar muito no que estava a fazer, atira-se de cabeça para uma missão de resgate.

E é neste resgate que temos as melhores cenas do filme. À medida que ele encontra cada um dos assaltantes, a doença dele faz com que todas as cenas se tornem mais divertidas e claro, extremamente visuais mas sempre a um bom ritmo. E sim, não estava a contar que o filme fosse tão visual, e temi muito por todos os ossinhos do meu corpo mas não dava para não rir. Se a nós doía-nos mentalmente, ao Nathan nem mentalmente, nem fisicamente!

As coreografias deste filme são impressionantes e acredito que pensadas ao detalhe porque todo o esforço físico envolvido, e de forma a que pareça convincente, acabou por ser bem conseguido. Se a fórmula do filme se torna previsível e repetitiva a certa altura? Talvez, mas honestamente, a mim não me incomodou, porque estava tão investida em ver qual seria o próximo desastre com que Nathan se ia deparar que nem estava a pensar nisso. Apesar de tudo, as cenas conseguem sempre trazer algo novo e manter o ritmo.

Posso afirmar que Jack Quaid foi uma ótima escolha para o papel, assim como Ray Nicholson. Não sei quanto a vocês, mas sempre que olho para ele, vejo de imediato o seu pai, Jack Nicholson, e só me vem à cabeça a cena do “Here’s Johnny” em The Shining e fico logo com pele de galinha. Gostei especialmente de ver dois nepo babies, (como passei o filme inteiro a chamá-los), a interagir. São a prova de que a passagem do testemunho foi bem feita por Dennis Quaid, Meg Ryan e Jack Nicholson!

Resumidamente, acho que Novocaine é um filme muito divertido para veres no fim de semana com amigos, com a bela da pipoca. É um filme que não se leva demasiado a sério, mas sabe exatamente como nos entreter do início ao fim. Vale cada segundo!

7.5/10

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