Aproxima-se o fim do Verão, e isso para muitos significa uma coisa: está a chegar mais uma edição do MOTELX. Adorado por tantos, o festival internacional de cinema de terror chega em 2022 à sua 16ª edição, no local de sempre, e com especial foco no cinema de terror feito em português.
Conhecemos agora os primeiros destaques da 16ª edição do MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa. Ao final de dois anos tão atípicos, o terror regressa finalmente sem restrições à capital, o que é sinónimo de muitas novidades. A principal deste ano será o lançamento do livro «O Quarto Perdido do MOTELx – Os Filmes do Terror Português (1911-2006)», projecto iniciado em 2009 que vê agora a luz do dia após dez anos de pesquisa. Ainda para destacar a origem lusa do festival, a secção Quarto Perdido é dedicada ao produtor Paulo Branco. Aqui, temos que ressalvar os filmes “O Convento”, de Manoel de Oliveira, “O Fascínio”, de José Fonseca e Costa e “Coisa Ruim”, de Tiago Guedes e Frederico Serra – todos eles em exibição durante o festival.
Já no panorama internacional, vamos poder contar com um dos destaques presentes no último Festival de Cannes: “Final Cut”, de Michel Hazanavicius. Na selecção oficial será também apresentado “Holy Spider”, de Ali Abbasi. O filme é baseado na história verídica de um assassino em série iraniano que assassinou várias prostitutas em Teerão.
Ainda assim, o grande destaque desta primeira leva de títulos vai para o regresso do maestro Dario Argento. “Dark Glasses” é o novo projecto que o reúne novamente com a sua filha Asia, num filme que recupera as suas marcas autorais. Outro regresso, mas póstumo, é de José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, com “A Praga”.
Para além de longas-metragens, vamos também poder contar com a habitual selecção de curtas, e também o rebaptizado prémio microCURTAS – agora em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. As submissões foram aceites até 1 de Agosto e vão ser inseridas na secção microCURTAS do festival.
E, como não poderia deixar de ser, aquecemos as engrenagens no Warm-up que terá lugar entre 1 e 3 de Setembro. Aqui o destaque vai para a projecção de “O Fauno das Montanhas”, com música interpretada ao vivo pela Orquestra Metropolitana de Lisboa no jardim do Museu de Lisboa. Nas comemorações do centenário de “Nosferatu”, de F.W. Murnau, o MOTELX oferece também uma experiência imersiva em torno do imaginário do filme, no Convento São Pedro de Alcântara. Vamos também poder ver no Largo Trindade Coelho, a sessão de cinema ao ar livre, este ano com o filme “What We Do in the Shadows”, de Jemaine Clement e Taika Waititi.
Agora que já tivemos uma pequena amostra daquilo que será a 16ª edição do MOTELX, estão dadas as boas vindas ao festival. De 6 a 12 de Setembro, em mais um evento imperdível, o terror espera por nós!
