Já se conhece a programação completa e os horários das sessões da 16ª edição do MOTELX. Este ano, o festival conta com as visitas de Dario Argento e ainda Justin Benson e Aaron Moorhead. Haverá também uma masterclass com o produtor Paulo Branco, para enfatizar o destaque no cinema de terror feito em português.
Em sete dias, vamos ter a oportunidade de viajar por mais de 100 filmes que compõem as diversas sessões do MOTELX, com terror vindo dos quatro cantos do mundo. Entre longas e curtas metragens, cine-concertos, masterclasses, a apresentação de um livro inédito, workshops e um programa especial dedicado aos mais novos, há muito por onde visitar.
Como sempre, temos o aquecimento. O Warm-up para esta edição começa já no dia 1 de Setembro, no Convento de São Pedro de Alcântara, com “A Sinfonia das Trevas – 100 anos de Nosferatu”. Segue-se a 2 de Setembro a exibição ao ar livre de What We do In the Shadows de Taika Waititi, no Largo Trindade Coelho. E encerramos a 3 de Setembro este Warm-Up com um cine-concerto de O Fauno das Montanhas, no Jardim do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.
Introduções feitas, assinala-se também o regresso do MOTELquiz (dia 8), uma noite épica de trivia para testar os conhecimentos sobre cinema de terror e cultura pop, com prémios e surpresas à mistura.
Cabe a “Bodies Bodies Bodies” (EUA, 2022) abrir a edição deste ano do MOTELX, no dia 6. Este é um slasher da geração Z sobre um grupo de jovens ricos que planeia uma festa que corre muito mal.
Na secção Serviço de Quarto, além dos já revelados “Dark Glasses”, apresentado pelo maestro Dario Argento, no MOTELX (dia 8), ou “Final Cut”, de Michel Hazanavicius, junta-se “Something in the Dirt”, um filme realizado, escrito e protagonizado pelos americanos Aaron Moorhead e Justin Benson, que vão circular pelo Festival. Uma oportunidade única para conhecer esta respeitada dupla do cinema independente, que arrisca no mercado mainstream com o filme “Synchronic” e a nova série da Marvel, “Moon Knight”.
A não perder também, em estreia nacional, “Polaris” (Canadá, 2022), de Kirsten Carthew, um filme pós-apocalíptico inspirado no ecofeminismo e na urgência de uma mudança cultural e sustentável significativa e “Candy Land” (EUA, 2022), de John Swab, uma road trip infernal sobre sexo, religião e violência. Neste naipe encontram-se ainda os obrigatórios “Satan’s Slaves 2: Communion” (Indonésia, 2022), de Joko Anwar, “Ashkal” (França, Tunísia, Catar, 2022), de Youssef Chebbi, “Saloum” (Senegal, 2021), de Jean Luc Herbulot, e “Parsley” (República Dominicana, 2022), de José María Cabral.
Os bilhetes são colocados à venda, a partir da próxima semana, na Ticketline, e podem consultar toda a programação e horários no site do festival. De 6 a 12 de Setembro, o terror espera-nos.