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Jurassic World: Fallen Kingdom – o parque chega à cidade

by The Golden Take
jurassic world: fallen kingdom

Três anos depois dos acontecimentos que levaram ao encerramento do parque temático “Jurassic World”, “Jurassic World: Fallen Kingdom” transporta-nos de novo para a Ilha Nublar numa missão para salvar os dinossauros da extinção.

Em 2015, 22 anos depois dos acontecimentos no “Parque Jurássico”, fomos apresentados a um novo parque temático que se viria a chamar “Mundo Jurássico” e onde as atrações não faltavam. Mas se não estão recordados do que aconteceu ao parque há três anos, o início de “Mundo Jurássico: Reino Caído” faz questão de nos mostrar as consequências da criação do híbrido Indominus Rex que levou à evacuação da Ilha Nublar e encerramento do parque.

Mas agora, o mundo depara-se com a revelação de que o vulcão da ilha ameaça todas as espécies que lá ficaram e Claire (Bryce Dallas Howard) faz da sua missão salvá-las.

Como ela tem conhecimentos do parque, é contactada por Benjamin Lockwood (James Cromwell), parceiro de John Hammond, criador do Parque Jurássico. O objetivo dele e do seu “empregado” Eli Mills (Rafe Spall) é salvar onze espécies, porém há uma que é mais difícil de capturar devido à sua inteligência – e é também a mais desejada. Para ajudar nesta tarefa, Owen Grady (Chris Pratt) é chamado também para a ação.

Mas claro que as aparências iludem e o que era apenas um salvamento dos dinossauros para os colocar num santuário terrestre, acabou por se tornar numa rede de tráfico dos mesmos, com o objetivo de lucrar o máximo com isso.

jurassic world: fallen kingdom t-rex

As cenas na Ilha Nublar estão repletas de ação, com as nossas personagens a fugir, lado a lado com os dinossauros, do vulcão que deita lava por tudo o que é sitio. É fantástico podermos rever algumas espécies que nos maravilharam no primeiro Mundo Jurássico como o T-Rex, o Mosasaurus e a Blue, a Velociraptor que Owen criou e educou que agora é capturada para um propósito maior.

Como o resto da narrativa se passa na mansão Lockwood, o climax do filme, a grande batalha com o novo híbrido que é criado (à semelhança do resto dos filmes), o Indoraptor, demora muito a chegar e a tornar-se numa aventura. Comparando este híbrido com a Indominus Rex, esta última era mais cativante por ser imprevísivel, inteligente e agressiva – uma verdadeira vilã no final, se esquecermos os que eram suposto ser. No caso do Indoraptor, não tivemos nada que nos impressionasse em relação ao sua antecessora – talvez devido à batalha com o mesmo se passar num espaço muito mais fechado e sem margem para muito mais.

jurassic world: fallen kingdom indoraptor

Falando dos protagonistas, Bryce e a sua Claire evoluiram muito de um filme para o outro: no primeiro “Mundo Jurássico”, Claire teve o seu momento mais “certinho” e depois passou para o modo sobrevivência e neste já temos uma personagem mais fearless e pronta para a aventura, mesmo que isso signifique tirar sangue de um T-Rex. Chris Pratt manteve o seu Owen com grande carisma e empatia aliado ao seu espírito aventureiro, sendo uma das personagens mais adoradas.

Quanto aos vilões, Eli Mills e Gunnar Eversol (Tobin Jones), vendedores dos dinossauros, e Ken Wheatley (Ted Levine), que é quem tira as criaturas da ilha, são fracos e de novo não têm nada. Pode-se mesmo dizer que são clichés.

J. A. Bayona, realizador do filme, manteve-se à altura para o guião que tinha, provando que consegue pôr uma destruição em grande escala competentemente nos grandes ecrãs, fazendo com que o espetador se sinta visualmente entretido por toda a realização mas também pelo CGI impecavelmente feito ao longo destes mundos jurássicos, que nos fazem crer que aquelas criaturas poderiam muito bem ser reais.

De realçar uma das cenas mais bonitas do filme, que retrata a relação de Owen com os Velociraptors quando eram pequeninos, mas especialmente com Blue que, como ele diz, é a chave.

jurassic world: fallen kingdom blue and owen

Apesar dos pontos fortes, há plots que acabam por ficar perdidos no meio do filme, nomeadamente uma revelação que acaba por se perder e o regresso de Jeff Goldblum como Ian Malcolm que soube a pouco.

Em suma, é um bom filme de ação, um bom blockbuster de verão para acompanhar com as belas das pipocas e sem dúvida que irá entreter o público, especialmente se forem fãs da saga.

Sem querer dar spoilers, acho que oficialmente podemos dizer: Bem-vindos ao Mundo Jurássico!

PS: Não saiam da sala antes dos pós-créditos porque há uma cena!

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