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Jungle Cruise: Uma aventura repleta de ação e coração

by João Pedro

Após o sucesso em torno da adaptação do parque temático The Pirates of the Caribbean, a Disney aponta agora as baterias para outra das suas atrações, na esperança de descobrir mais uma vitória cinematográfica.

Inspirado em “The African Queen”, filme de 1951, e na série de documentários “True-Life Adventures” de Walt Disney Picture, Jungle Cruise é um dos passeios mais antigos dos parques temáticos, inaugurado na Disneyland em junho de 1955. A experiência, repleta de locais exóticos e trocadilhos famosos e divertidos do capitão, consolidou-se como uma das experiências mais fulcrais do estúdio. Por conseguinte, com Dwayne Johnson e Emily Blunt a bordo, esta adaptação chega para aquecer o coração de todos os aventureiros.

Em “Jungle Cruise”, o capitão é Frank Wolff (Dwayne “The Rock” Johnson), um homem inteligente e brincalhão que também funciona como uma espécie de showman. Talvez até um pouco vigarista. Mas um amante da diversão. A dada altura, acaba por chamar a atenção da Dra. Lily Houghton (Emily Blunt). Ela é repetidamente ridicularizada por muitos arqueólogos que, por acaso, são todos homens. Mas ela tem um objetivo bem delineado.

E o problema para estes arqueólogos é que, enquanto riem, Lily rouba uma antiguidade inestimável dos seus arquivos. Pouco antes de um aristocrata alemão, o príncipe Joachim (Jesse Plemmons), do Segundo Reich, tentar comprá-la, já a cientista lhe deitou a mão. A antiguidade contém a chave para “The Tree of Life” (não é aquela com o Sean Penn). As flores desta árvore da Amazónia, contém um poder místico que pode curar qualquer doença no mundo moderno.

(L-R): Dwayne Johnson as Frank Wolff, Emily Blunt as Lily Houghton and Jack Whitehall as MacGregor Houghton in Disney’s JUNGLE CRUISE. Photo courtesy of Disney. © 2021 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

Com a realização de Jaume Collet-Serra, “Jungle Cruise” capta na perfeição o espírito das aventuras no grande ecrã. Com cenários cómicos, piadas visuais e referências divertidas ao passeio no parque temático, o filme proporciona uma experiência divertida para todas as idades.

O argumento foi, para mim, uma surpresa agradável. O enredo de Michael Green (“Logan”) é divertido, até mesmo engraçado. A história é uma reminiscência das grandes aventuras de “Indiana Jones” ou até mesmo “Romancing the Stone” e “The Mummy”. Embora se desvie para um género mais familiar, com alguns elementos previsíveis, existem definitivamente algumas reviravoltas emocionantes ao longo da história.

Com Dwayne Johnson e Emily Blunt ao leme do navio, sabemos que estamos em boas mãos. A dupla apresenta uma dinâmica segura e que, a meu ver, conquista o público.

Collet-Serra destaca-se na realização de cenas de ação em grande escala, o que sinaliza um futuro positivo para o que nos vai oferecer em “Black Adam” da DC. As raízes do terror do realizador também surgem evidenciadas, com um flashback surpreendentemente sombrio marcado por um arranjo musical fantástico de James Newton Howard e Nothing Else Matters dos Metallica. O CGI pode ser um ponto negativo, mas parece-me perdoável.

Acima de tudo, estamos perante uma aventura repleta de ação e coração. “Jungle Cruise” é o blockbuster de verão perfeito para toda a família. A Disney acertou. Todos a bordo !

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