Home Novidades Julie and the Phantoms: A música faz-nos sentir vivos

Julie and the Phantoms: A música faz-nos sentir vivos

by Beatriz Silva

Julie and the Phantoms chegou a todo o ritmo à Netflix com Kenny Ortega na realização. É uma série mais teen porém faz as delícias de quem era fã de High School Musical. 

Espreitei esta série que chegou dia 10 de setembro à Netflix porque já eram muitos os vídeos que via no Youtube a comentar sobre a mesma e pouco depois percebi que era o novo fenómeno de Kenny Ortega, inspirado na série brasileira “Julie e os Fantasmas”.

Embora se perceba desde logo que é uma série mais teen, eu acabei por gostar imenso da mesma visto que sou fã de séries musicais. A história segue Julie, uma rapariga de luto pela mãe e que, por essa razão, não consegue seguir o seu sonho relacionado com a música por lhe lembrar constantemente dela. Mas quando descobre um CD no estúdio de casa de uma banda chamada Sunset Curve e o põe a tocar, imediatamente aparecem três fantasmas: Luke, Reggie e Alex, três dos elementos da banda que morreram quando iam dar um grande concerto, décadas antes.

Gosto sempre de começar por falar do elenco porque um bom elenco é meio caminho andado para a série ser algo que nos prende ao ecrã. Aqui acontece isso mesmo. Kenny Ortega escolheu Madison Reyes, Charlie Gillespie, Owen Joyner e Jeremy Shada para formarem a banda.

Madison foi uma escolha muito boa porque para além de cantar nas horas (perdoem-me a expressão), ela é doce, é divertida, tem expressividade e embora seja mais reservada no dia a dia, sente-se a energia dela quando está em palco, seja sozinha ou acompanhada pela banda.

JULIE AND THE PHANTOMS (L to R) CHARLIE GILLESPIE as LUKE and MADISON REYES as JULIE in episode 107 of JULIE AND THE PHANTOMS Cr. KAILEY SCHWERMAN/NETFLIX © 2020

A química dela com Charlie é tanta que sofremos a série inteira porque queremos muito que eles sejam algo (embora seja logisticamente complicado) e quando eles cantam, é hora de ficarmos derretidos. Charlie traz-nos um Luke apaixonado por música, um óptimo compositor, e que acredita que esta é a segunda oportunidade da banda e que não a podem desperdiçar. Porém, percebemos que Luke sofre pela sua familia e temos uma conexão muito real quando percebemos pelo que está a passar.

Já Jeremy entrega-nos um Reggie super engraçado, muito carismático e sem dúvida uma lufada de ar fresco na banda. Alex (Owen) é capaz de ser o fantasma com os pés mais assentes na terra, embora se perca nos benefícios de ser fantasma com o seu amigo (e vou arriscar em dizer “e crush”) Willie. E não me posso esquecer de Flynn (Jadah Marie) que é só a melhor amiga mais divertida que alguém pode ter e que motiva vezes sem conta Julie a seguir com o seu sonho.

Caleb acaba por ser o vilão da história e percebemos as motivações dele mas não sabemos muito sobre ele, o que até foi bom porque deixa muito espaço para que, numa segunda temporada, possamos explorar mais esta personagem sem ter sido tudo revelado por agora.

Já Carrie foi uma personagem secundária que nem se percebe muito bem o objetivo da mesma. Sabemos que foi amiga de Julie e que se deixaram de dar, sendo agora arqui-inimigas na música, mas acaba por ser super irrelevante para a história.

JULIE AND THE PHANTOMS (L to R) JEREMY SHADA as REGGIE, CHARLIE GILLESPIE as LUKE, and OWEN JOYNER as ALEX in episode 101 of JULIE AND THE PHANTOMS Cr. KAILEY SCHWERMAN/NETFLIX © 2020

Numa série musical, as músicas são super importantes, que por acaso aqui dão nome aos episódios onde surgem. No meu top 5 tenho Unsaid Emily (na qual chorei rios, confesso), Perfect Harmony (uma música tão romântica que dá vontade de sermos Julie por uns momentos e que foi composta por Madison e Charlie), Edge of Great (uma música cheia de energia e uma das atuações deles como banda que mais gostei), Stand Tall (uma música emotiva especialmente devido à cena) e Other Side of Hollywood (que não é cantada pela banda, mas sim pelo vilão, mas é impossível não dançarmos com o ritmo da mesma).

Julie and the Phantoms é uma série divertida, com bom ritmo e boa energia, com músicas que não vos vão sair da cabeça durante alguns tempos (falo por mim) e que espero muito que tenha segunda temporada porque ficaram muitas perguntas por responder. Não posso dizer que é a melhor série musical já feita mas que é bastante fácil de ver, que entretém e que não se sente o tempo a passar deixando-nos a querer mais do que 8 episódios… É tudo verdade!

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