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“Insidious: The Last Key” ficou aquém das expetativas da tetralogia

by The Golden Take
insidious the last key 2018

Insidious: The Last Key faz parte de uma das franquias de terror mais conhecidas e está de volta ao cinema. O quarto filme transporta-nos até ao passado de Elise Rainier, especificamente, à casa onde cresceu.

Há filmes de terror que conseguem marcar os fãs, e sem dúvida que desde 2010 Insidious tem tido este efeito. Como tal, já há muito que se esperava um quarto filme desta franquia.

Se nunca assistiram a nenhum filme desta tetralogia, começa com o Capítulo 3, seguindo-se este quarto filme, “A Última Chave”. Ambas são prequelas do capitulo 1 e 2, apesar da ordem pela qual eles saíram não ser esta.

Mas se já conhecem os filmes, certamente que conhecerão bem as personagens. Elise Rainier (Lin Shaye) regressa com as suas habilidades espirituais que utiliza para contactar os mortos e livrar-se dos demónios. Desta vez, no entanto, tem em mãos uma tarefa mais pessoal e complicada.

Após receber uma chamada de Ted Garza para a contratar, depressa se apercebe que a residência dele é a casa onde ela cresceu e viveu momentos terríveis. Voltando ao passado da personagem, conhecemo-la com poucos anos de vida. Já nessa altura ela tinha noção das suas capacidades e isso assustava especialmente o irmão. Quanto ao pai (Josh Stewart), ele tentava retirar-lhe os “poderes” à força e a sua mãe (Tessa Ferrer) era a única pessoa que percebia o que é que ela estava a passar, reforçando a ideia de que ela era especial e que não devia parar de ajudar os outros. Após uma tragédia e anos consecutivos de represálias, tudo culminou numa fuga de casa sem nunca mais olhar para trás.

Os anos passaram e agora ela tem de voltar àquele sitio no Novo México para poder ajudar Ted com os seus demónios, acompanhada dos seus habituais ajudantes, Specs (Leigh Whannell) e Tucker (Angus Sampson), ao mesmo tempo que se depara com elementos do seu passado que lutou tanto para esquecer. Vemos também caras familiares como Spencer Locke e Caitlin Gerard, que interpretam as sobrinhas de EliseMelissa e Imogen, respetivamente.

Leigh Whannell, escritor da tetralogia de Insidious e da saga Saw, já tinha trazido aos grandes ecrãs várias fases da vida de Elise, inclusive a sua própria morte, mas desta vez consegue pôr a personagem numa situação mais vulnerável e como nunca antes vista em tantos anos. Apesar disto, todo o guião do filme parece que foi escrito no momento. O próprio argumento não vai de encontro às expetativas.

Adicionalmente, é um filme mais competente em fazer-nos rir (apesar das piadas algo estranhas) do que de nos assustar. É claramente mais um filme a puxar para a tensão do momento, muito devido ao realizador Adam Robitel. Se não forem fãs do trabalho dele ou não gostarem de filmes de terror, dificilmente este filme alterará a situação.

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