O segundo de seis episódios da temporada final de Game of Thrones já estreou mundialmente e parece que estamos a ver uma temporada que vai ter 15 episódios em vez de metade disso. Já explicamos.
Embora tenha havido leak do segundo episódio, conseguimos aguentar sem spoilers até às horas certas… mas não prometemos que este artigo não tenha spoilers!
Não nos interpretem mal quando dizemos que parece que andamos a “desperdiçar episódios”. A sensação que nos está a dar é que todos estes diálogos e reencontros seriam óptimos se a temporada fosse maior, o que não é o caso.
E não, ter só diálogos não é mau. Mas importa que os diálogos tenham algo que faz realmente sentido. Resumindo e concluindo, há pelo menos 15 minutos deste episódio que podiam ter sido melhor aproveitado. Moving on.
O belo do genérico e o nosso momento karaoke começa a dar e logo vemos que os White Walkers já têm Last Hearth totalmente sob controlo e que já seguem rumo a Winterfell que também já tem as trincheiras no mapa, preparada para receber os mortos.
Já sabemos que Jaime Lannister está Winterfell, frente a frente com Daenerys Targaryen, filha do rei que ele matou (Mad King); com Tyrion Lannister, o seu irmão mais novo; com Brienne of Tarth, a guerreira que ele aprendeu a estimar e respeitar depois das suas aventuras juntos; e especialmente com Bran Stark, que atirou da torre logo na primeira temporada… são uma quantidade de reencontros que já estávamos à espera há muito tempo!
Dany começa o diálogo dizendo que o seu irmã contava histórias sobre o homem que matou o pai deles. Depois passa para um tom mesmo chateada quando percebe que Cersei a enganou quando Jaime lhe diz que ela nunca teve essa intenção. Depois canaliza toda essa raiva para Tyrion, raiva essa que se vai prolongar o resto do episódio, fazendo com que ela ponha em causa a sua Mão.
Depois claro que há vários momentos a remeter para várias temporadas: Quando Sansa diz “tu atacaste o meu pai na rua”, ao qual Jaime não pede desculpas e diz que não se arrepende ou até mesmo quando Bran diz “The things we do for love”.
DAAAAAAAAAAAAAAMN BRAN!
E claro, chega-se à frente para o defender, visto que ele já fez o mesmo por ela. É tão fixe ver o respeito que estes dois têm um pelo outro! Jaime fica, um pouco contra a vontade de Dany que não obtém qualquer apoio de Jon… awkaaaaaaaaaaaaaaaard.
Arya e Gendry continuam com uma enorme faísca e têm conversas super creepy sobre os White Walkers em que Arya especificamente diz as tais míticas frases: que conhece a morte e que a mesma tem muitas caras… e que mal pode esperar para conhecer esta. Com isto, nem percebemos se ele fica assustado ou atiçado com a Lady Stark. E não estamos realmente a perceber a obsessão com a pergunta “Quantos/quantas?” que a Arya faz pelo menos duas vezes ao rapaz neste episódio.
Jaime continua o seu caminho da redenção mas Bran diz mesmo que sem Jaime ter feito o que fez, ele ainda seria o Brandon Stark (ele não pode dizer isto assim, a malta fica confusa). E deixa-nos realmente intrigados quando ele diz “como é que sabes que há um depois?” desta batalha. Será que Bran já sabe o final desta batalha e não quer revelar?
Voltamos ao atrito que há entre Dany e Sansa, onde a rainha dá todo um discurso de as famílias serem complicadas (mal ela sabia ainda que as famílias delas estavam ligadas) e que o objetivo dela sempre foi o trono até conhecer Jon … já comento isto mais para a frente.
Mas a faísca dá-se quando Sansa faz a derradeira pergunta: depois de derrotarem todos os que há para derrotar e depois de Dany tomar os sete reinos, o que vai ser feito de Winterfell? Claro que nunca tivemos a resposta a esta pergunta. Nem vamos ter tão cedo.
Theon e Sansa abraçam-se, todos queridos, because he’s back and he saved Sansa. Há mais momentos entre a Brienne e o Jaime. Há um momento entre Sir Davos e Gilly com uma menina com a cara marcada que faz lembrar Shireen, que ensinou ambos a ler – e isso é uma referência querida e nostálgica, temos de concordar.
A patrulha da noite chega a Winterfell primeiro que os WW e mesmo assim foram dar a volta – como é isto possível não sabemos, mas aceitamos. Tormund pergunta obviamente pela “mulher grande” e é a personagem que nem sabíamos que precisávamos neste episódio para rir um pouco no meio de tanto pessoal à espera da morte.
Quando todos reunimos para planear a estratégia, Bran lá decide dizer que ele é que é o verdadeiro alvo porque o Night King sempre perseguiu os Three Eyed Raven porque são a memória do mundo que ele quer apagar – signifique isto o que significar.
Gendry entretanto lá finalizou a arma de Arya que parece tanto a lança do Night King, como o lightsaber do Darth Maul (Star Wars), ele conta-lhe que é o bastardo de Robert (já se tinha percebido na segunda temporada mas por alguma razão ela fica surpreendida) e pronto, lá se beijam e têm relações porque ela não quer morrer sem saber o que é. Mais uma vez, vem a pergunta dos quantos, desta vez ao número de raparigas com quem ele esteve, como se isso nos interessasse para alguma coisa… Mas pronto, ao menos isto era algo que já queríamos há 6 temporadas.
Há todo um momento ao pé da lareira com Tyrion, Jaime, Sir Davos, Brienne, Podrick e Tormund, quase como última bebedeira antes da batalha em que lá pelo meio, o Jaime lembra-se que pode nomear Brienne como cavaleira (foi preciso esperar até agora para isto?! não se lembrou antes?!) e Tormund revela porque se chama Giantsbane… Leite de gigante, é a chave do mistério.
E nossa, será que estamos a ver um triângulo amoroso? Brienne, Jaime e Tormund? Seria sem dúvida engraçado.
Todos se preparam para a batalha ao som de “Jenny”. Há olhares e beijos trocados, há momentos solenes até…
…A derradeira revelação, que foi a cena mais rápida que devia ter sido a mais lenta. Quando Dany finalmente apanha Jon, visto que ele andou esquisito o tempo todo desde que sabe que é sobrinho dela, ela interroga-se sobre Lyanna e como é que Rhaegar a conseguiu violar.
Ele revolta-se e diz que eles sempre se amaram, que se casaram e que tiveram um filho que foi dado como bastardo do Ned, aka ele. E que o seu nome era Aegon Targaryen.
O amor e lealdade da conversa entre Dany e Sansa de repente foi-se. Dany diz logo que não acredita porque isso faria de Jon o herdeiro legítimo ao trono. Ele ainda nem tinha aberto a boca se queria ou não saber disso e pareceu que ela já nem queria ouvir mais nada.
Claro que o timing não é o melhor. Não é a 2 minutos da batalha que se manda esta bomba a correr e depois cada um segue o seu destino, sem sabermos o que aconteceu mais.
Os Walkers vêm e pronto, temos mais no próximo episódio que vai conter a batalha de Winterfell.
Portanto este episódio serviu um pouco de despedida em geral porque qualquer um pode morrer a seguir.
Há teorias que vão surgindo e uma delas é que os WW vão reanimar todos da cripta de dentro para fora, dai vermos Arya a fugir num dos trailers. Surge também a teoria de que o Night King pode ser então um Targaryen. Mas isto fica para outra altura!