Home Novidades Especial Game of Thrones: Como assim já passou um ano desde o último episódio?

Especial Game of Thrones: Como assim já passou um ano desde o último episódio?

by The Golden Take

No dia que marca um ano após o final tão esperado de uma das melhores séries da década, Game of Thrones, quisemos partilhar algumas opiniões da equipa em relação à mesma.

O que me aguçou desde sempre o gosto por Game of Thrones foi todo o detalhe e dedicação dada à banda-sonora que acompanha série. Vinda pela mente de Ramin Djawadi, a banda-sonora da série é encarada como se de um filme se tratasse (tendo como inspiração principal “O Senhor dos Anéis”), com um tema para cada casa e peças musicais para personagens em específico. 

Com utilização de instrumentos pouco comuns para música associada a tempos medievais – como o caso do violoncelo do tema principal, o belo de delicado piano no tema “Light of the Seven”, ou didgeridoos para os temas dos wildlings  -, todos os momentos da série, seja os mais calmos ou os mais palpitantes, são suportados por uma tapeçaria musical de excelência e eleva a série até em momentos que a mesma possa desiludir. 

Para além de que a influência desta série e da sua música é inegável, existindo vários covers de peças musicais de Game of Thrones por bandas bem conhecidas, tal como todo um álbum feito com músicas inspiradas pela série, tendo integrantes como os The National, SZA, Rosalía ou Matt Bellamy.

João B.

Podem ler também: Tentámos desconstruir a playlist que contém o final de Game of Thrones [em atualização]

O que me fez vibrar com Game of Thrones logo desde a primeira temporada foram vários factores. Por um lado, toda a envolvência que a série nos proporcionou a nível de figurinos e cenários para sentirmos que estávamos numa época medieval, assim como o detalhe em todas as cenas e a realização de todos os episódios, em especial, as batalhas.

Por outro lado, sempre adorei o lado de GoT que, enquanto aguardava por uma nova temporada, me fazia ler todas as teorias e ter as minhas próprias e isso tornava essa espera menos morosa. E sem dúvida que foi animado, especialmente na última temporada, perceber como poderia ser o final de tudo. Para além disso, adoro todas as ligações, easter eggs e detalhes que só vamos percebendo depois de ler muito e de vermos os episódios vezes sem conta. Vou ter saudades de uma série que me encante desta maneira como GoT conseguiu. E ainda com dragões à mistura, o que pedir mais?

Beatriz

                                     

via GIPHY

— 

Estou a deixar a poeira assentar para começar a ver GoT, porque os spoilers foram demasiados. Quando uma série ganha tanta notoriedade como esta, tem que ser vista com toda a atenção possível e sem coisas que a estraguem.

Miguel P.

Podem ler também: 16 momentos de Game of Thrones que vais querer relembrar

Quando me questionam qual é a minha personagem preferida de Game of Thrones a minha resposta é sempre a mesma… o Davos. Ao contrário de ídolos que ressuscitam sem perceber bem como e rainhas de dragões que ficam malucas da cabeça de um momento para o outro, Davos consegue ser coerente durante a série inteira.

Davos não quer poder, ele tenta ao longo da série ser razoável e sobretudo dar lógica a um mundo onde esta não existe. Considera sempre que a razão prevaleça, mesmo que isto signifique pôr em risco a sua vida salvado personagens de mortes certas, dando conselhos lógicos aos seus amos e com esta sensatez escolhe sempre o lado dos bons da história de maneira natural, como se fosse um pai a quem pedimos conselhos, mas que depois de os dar ninguém liga aos mesmos.

Davos e outras personagens secundárias como Bronn e Lord Varys mostraram que, ao longo desta loucura toda que é Game of Thrones, há espaço para sensatez e esta é extremamente necessária para unir a história demente, assim como para nos fazer descansar de cenas mais pesadas. Game of Thrones é rica em personagens secundárias e é um crime que estas caiam no esquecimento quando nos perguntam: quais são as tuas personagens favoritas?

Ivo

                                     

via GIPHY

A meu ver, pertencemos a uma geração que tem a chance de presenciar a mais sublime “era de ouro” do que é feito em televisão. A fasquia está cada vez mais alta e, inexoravelmente, Game of Thrones surge entre as obras que mais conquistaram a atenção do público. Vi meia dúzia de episódios, processei, mas não tive interesse suficiente para concluir se o inverno do Snow correu tão bem como o Holy Grail dos Python.

João P.

Podem ler também: T.8, Ep. 6 | “The Iron Throne”: O final agridoce

Game of Thrones foi uma série que me cativou desde o começo. Por ser uma série de fantasia com um conceito diferente do habitual eu imediatamente fique apanhada quer pelo mundo incrível de George R. R. Martin, que pelas personagens heterogéneas a que fui sendo introduzida. Hoje apenas anseio pelo mítico sexto livro, enquanto rezo que o sétimo chegue a ver a luz do dia.

Até hoje ainda recordo alguns dos momentos mais cativantes e chocantes a que fui exposta. Experimentei uma diversidade de emoções com esta série: raiva, tristeza, choque, alegria, emoção. Tudo graças às jornadas de cada personagem independentemente de eu simpatizar ou não com elas. Esta continua a ser a minha série favorita de todos os tempos… Isto se deixar de lado as duas últimas temporadas.

Muita gente tende a perdoar a temporada 7 (que teve um dos episódios mais estúpidos que alguma vez vi numa série televisiva), mas foi a ver esta season que soube que a decadência real tinha começado. Mas claro, o cúmulo veio com a temporada 8. A qualidade da escrita estava atroz, certas personagens estavam lá “por estar”, a história esta cada vez mais acelerada e sem nexo, e certos eventos não tiveram qualquer coerência com o passado de certas personagens bem como outros elementos previamente estabelecidos. D&D perderam o norte, o sul, o este e o oeste com estas duas temporadas, envergonhando-se a si mesmos e ao trabalho de GRRM e destruindo completamente as expectativas de fãs que durante anos ansiavam por este final.

Mesmo eu tendo as expectativas por terra a cada episódio, esta sequência conseguiu ser uma das piores desilusões que alguma vez tive no que toca a ficção. Se alguma vez voltar a rever a série toda… Vamos fingir que infelizmente por problemas de orçamento, a série foi cancelada no fim da temporada 6, combinado?

Sara

© HBO

Ao longo de toda a série assistimos ao desenrolar de várias linhas narrativas que se entrelaçam e provocam consequências, algumas bem trágicas como a série nos habitua logo nos primeiros episódios. No entanto, quando chegamos à tão aguardada 8ª temporada, percebe-se que a escrita foi abreviada e que em vez de acabar em grande, a promessa de desilusão torna-se uma realidade bem presente.

Acontece que, até concordo com a maioria das decisões tomadas pelos criadores da série. Apenas deveriam ter sido esquematizadas de maneira diferente. Para começar os 3 primeiros episódios da 8ª temporada deveriam ter feito parte da 7ª temporada que em vez de 7, ficaria com os habituais 10 episódios e terminaria em grande com a inesperada de morte do Night K ing pelas mãos de Arya Stark.

Esse momento deixar-nos-ia em completo suspenso para o que aconteceria na última temporada. Temporada oitavo essa que seria toda dedicada à queda da vilã Cersei Lannister, ao mesmo tempo que Daenerys Targaryen entrava numa espiral de loucura e destruição. 10 episódios explorariam bem esta trama final, até que, tal como aconteceu, Jon Snow mataria Daenerys e seria exilado. Por fim, Tyrion Lannister assumiria o poder como Rei e cederia o trono do Norte a Sansa Stark, a sua antiga esposa por quem nutria um especial afeto. Fim 🙂

Miguel R.

Alguns podem não se sentir fascinados por Game Of Thrones, por pensarem que é uma série sobre espadas, dragões, castelos e donzelas. Sim, a série é tudo isso, mas é muito mais. É uma discussão sobre poder, sobre o que é o poder e como o poder afeta as pessoas. É também, sobre vingança. sobre honra, sobre crescimento e evolução e sobre determinismo. Mostra formas de fazer políticas, de estratégia, e como as nossas decisões podem afetar todo um conjunto de pessoas.

A série junta a todos estes ingredientes um pouco de dragões, magia, profecias, alguém que consegue ver o passado, o presente e o futuro. Ninguém está a salvo, não existe um vilão e um herói, todos conseguem tomar decisões boas e decisões más, e a nossa perspectiva vai alterando à medida que vamos vendo a série. É isso que torna Game Of Thrones tão interessante e tão viciante. A sua imprevisibilidade, a complexidade das personagens, e os seus diálogos inesquecíveis.

Apesar do final, continua a ser, na minha opinião, das melhores séries do mundo.  

Sandra

                                                             

Related News

Leave a Comment

-
00:00
00:00
Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00