Hoje é o Dia Mundial do Cinema e sendo o The Golden Take é um site de cinema, quisemos refletir um pouco sobre alguns filmes que marcaram a história desta arte.
Não podemos falar de cinema sem falar de filmes como “Cinema Paraíso” que se tornou um marco da 7ª arte, assim como uma homenagem à mesma por parte de Giuseppe Tornatore. Acompanhando Salvatore, a história leva-nos para flashbacks da sua infância, onde passava imenso tempo no Cinema Paraíso, tornando-se anos mais tarde num realizador famoso. É daqueles filmes que é mesmo obrigatório ver!
Também filmes como “O Artista” marcaram de alguma forma o cinema. Neste caso, fê-lo ao contar-nos a história do cinema mundo e de como a transição para o som veio a mudar esta arte completamente.
Mas há mais filmes que marcam cada um de nós de outras maneiras. Fugindo ao padrão de filmes a que o público já estava acostumado vindo desta lenda, Scorsese jogou-se de cabeça a um dos projectos mais desafiantes da sua carreira – “A Invenção de Hugo”. Envolto num clima de encanto e de inocência juvenil, Scorsese consegue despejar todo o seu amor pela arte do cinema, levando-nos numa viagem nascimento da Sétima Arte.
Equilibrando várias histórias numa única estação de comboios, nem tudo é terrivelmente cativante neste “A Invenção de Hugo”, mas é uma óptima lição cinematográfica para os mais novos e um momento de nostalgia e reflexão sobre a evolução deste meio para os mais velhos.
Os gostos variam de pessoa para pessoa. Podemos estar perante um filme adorado pela generalidade dos espectadores e odiá-lo ou vice-versa. Mas há um grupo de filmes muito particular na história do cinema, que forma um quebra-cabeças de sentimentos, entre o simplesmente mau, mas tão mau que é divertido e cativante de ver. Três desses exemplos são “Plan 9 from Outer Space” (1959, de Edward D. Wood Jr.), “Dolemite” (1975, D’Urville Martin (e Rudy Ray Moore)) e “The Room” (2003, Tommy Wiseau).
Filmes que décadas depois continuam a cativar o imaginário dos espectadores e que dão origem a algumas das melhores sessões de cinema de que é possível desfrutar. E que, por sua vez, deram origem a três delirantes filmes sobre a sua concretização, respetivamente “Ed Wood” (1994, de Tim Burton), “Dolemite is My Name” (2019, de Craig Brewer) e “The Disaster Artist” (2017, de James Franco). Uma exploração da alma e do método de pessoas que por mais obstáculos que tivessem de enfrentar, não desistiram de concretizar o sonho de fazer um filme à sua maneira.
E vocês? Que filme acham que marcou o cinema ou que vos marcou a vocês?