Home SériesSéries - StreamingDisney+Críticas Daredevil: Born Again – Crítica Série (Sem Spoilers)

Daredevil: Born Again – Crítica Série (Sem Spoilers)

by Beatriz Silva

Daredevil: Born Again chega hoje à Disney+ com dois episódios de uma primeira temporada que promete fazer jus ao legado da série da Netflix, muito acarinhada pelos fãs do Diabo de Hell’s Kitchen.

E sim, eu era uma dessas fãs incondicionais que não soube lidar bem com o cancelamento. Como tal, tinha dois sentimentos com estreia desta série: muito entusiasmo, por voltar a ver o trio Matt, Foggy e Karen em ação, mas também muito receio, porque por ser uma série da Disney+, não sabia até que ponto iam manter o lado mais sangrento a que nos habituámos.

Mas a verdade é que digo hoje sem receios que é uma das melhores séries que a Marvel fez nos últimos anos, nem que seja porque ousou quebrar o nosso coração logo no primeiro episódio! Continuo a adorar a série da Netflix, mas Daredevil: Born Again trabalha muito mais a profundidade de personagens como o Matt Murdock na sua dualidade entre ser apenas um advogado ou o vigilante que a cidade dele precisa mas também de Wilson Fisk, que se torna Presidente da Câmara de Nova Iorque, tentando afastar-se da imagem do Kingpin gradualmente. Mas há coisas no passado que não dá para enterrar, e a relação destes dois é uma delas.

Photo by Giovanni Rufino. © 2024 MARVEL.

Gostei muito de termos uma sobriedade nesta temporada nos temas que estavam a ser desenvolvidos aos poucos, com uma ótima evolução de episódio para episódio, mas também do lado que não dá para fugir mesmo que se tente, neste caso toda a parte da violência, que há inerentemente quando se fala de uma cidade com uma taxa de criminalidade grande.

Continuo a adorar a personagem do Charlie Cox, porque o Matt Murdock embora seja um advogado com o coração no lugar certo, é muito mais do que isso, e o que vemos aqui é um lado muito mais estratégico dele, ponderado, mas também magoado claro.

Quanto ao Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), achei mesmo que todo o desenvolvimento que esta personagem teve em Echo (detestei o que fizeram com ele aí) e com esta nova narrativa, que fossem estragar um dos melhores vilões que a Marvel tem atualmente. Mas a verdade é que gostei de conhecer um outro lado dele e que acho que pode mesmo surpreender muitas pessoas daqui em diante.

© 2024 MARVEL.

Gostava de mencionar que achei o genérico bastante semelhante ao The Crown, não só nos elementos que vão aparecendo mas também um pouco na própria melodia. Como não conseguia pensar noutra coisa, foi talvez o que “menos” gostei.

Mas concluo ao dizer que a série vai terminando os episódios a deixar-nos a querer mais, e a verdade é que encerramos a série com perguntas, sim, mas descansados porque esperamos que as respostas cheguem em breve na 2ª temporada que esta série, sem dúvida, merece!

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