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Cowboy Bebop: Terá conseguido a Netflix acertar com este reboot live-action?

Crítica Série

by Beatriz Silva

Cowboy Bebop, a série inspirada na série animé homónima, chega dia 19 de novembro à Netflix e que vai entreter os espetadores que nunca viram o original mas talvez desiludir os maiores fãs do mesmo.

Começo já por dizer que esta crítica vai ser feita sem nunca ter visto a série animé e, como tal, vou analisar a série tendo em conta esse fator mas com a promessa de que a irei ver.

Ao longo da série, acompanhamos Spike Spiegel (John Cho), Jet Black (Mustafa Shakir) e Faye Valentine (Daniella Pineda) três caçadores de recompensas (conhecidos como cowboys) que mais parece que os sarilhos andam sempre atrás deles. É precisamente neste trio que encontro uma dos pontos fortes da série, tendo em conta que a dinâmica deste trio é maravilhosa de se ver no ecrã, assim como as suas interpretações a solo, especialmente a de John Cho como protagonista.

KIRSTY GRIFFIN/NETFLIX © 2021

Outro dos pontos fortes que destaco na série é a cinematografia e os cenários. No que toca à cinematografia, dar um toque western a um cenário quase pós apocalíptico acaba por nos envolver no ambiente da mesma, assim como os cenários contribuem muito para isso, seja dentro de uma nave ou em terra/num planeta qualquer.

Os efeitos visuais completam aqui a pintura tendo em conta que um pouco de sci-fi com todas as viagens pelo espaço e não só, são uma parte essencial do que está a ser contado. Destaco também as coreografias, que em todas as cenas de luta e ação foram importantes para que nos embrenhássemos ainda mais. Não fossem eles caçadores que têm de agarrar a recompensa a qualquer custo.

Confesso que a música que foi sendo utilizada também me chamou à atenção, especialmente a do genérico que é super divertida e que dá logo um bom mood para a série.

© Cr. GEOFFREY SHORT/NETFLIX © 2021

Se há coisa que gostei também foi das aventuras que os cowboys vão tendo ao longo dos episódios que dá para termos cenas de ação, alguma comédia, uma boa interação entre os nossos protagonistas e que acabam por nos entreter enquanto espetadores.

Quanto ao que eu acho que é o calcanhar de Aquiles aqui é mesmo a profundidade da(s) história(s) e até onde é que a narrativa nos leva. Eu senti-me interessada ao longo da série mas não vou negar que cheguei ao final com muitas perguntas na cabeça e a querer encontrar respostas para algumas coisas e temos de ter em conta que, até então, a série ainda não recebeu luz verde para a segunda temporada.

E é como eu digo: como pessoa que viu apenas a série, acho que se vê super bem, especialmente para quem gosta de um pouco de ação. Para os fãs, pode ir para dois caminhos: ou comparam as duas ou então tentam desassociar e seguem em frente com o que estão a ver. Não duvido que haja coisas que faltam da série animé ou que o espírito não seja exatamente o mesmo, mas acertar nestes live-actions pode ser uma coisa positiva para a Netflix tendo em conta os planos futuros para outras séries animé.

Para fazer aquele binge watch de fim de semana para uma pessoa que não tem um contexto profundo de quem são estas personagens, pode acabar por se surpreender.

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