The Beekeeper – Crítica Filme

The Beekeeper chega às salas de cinema esta semana, colocando Jason Statham no centro da ação no novo filme de David Ayer, com uma narrativa ligada às abelhas.

Quando vemos que Jason Statham vai fazer um novo filme, já sabemos o que esperar do mesmo: muita ação com muitos momentos de luta. É inevitável, ele é o ator perfeito para fazer este género de filmes e está tudo bem com isso, porque ao menos não nos sentimos defraudados.

The Beekeeper não é diferente nesse aspeto, embora tenha tentado elevar o potencial, com a ligação que fez com as abelhas e todo o ecossistema do mesmo: como é que elas trabalham, porque é que elas atacam, o que acontece quando as vespas atacam a colmeia, e isso ajuda a compreender um pouco a “filosofia” de vingança de Adam Clay, a personagem do Statham. Ele, como apicultor, acredita que está a proteger a colmeia mas esta questão das abelhas vai mais longe quando descobrimos que ele está reformado de uns serviços ultra secretos que são os Beekeepers – só o nome, deixa toda a gente no filme tensa, devido à ameaça que representam assim que escolhem um alvo.

A primeira parte do filme acaba por ser interessante porque aborda algo que aterroriza atualmente muitas pessoas, que é o facto do cibercrime. Uma empresa rouba 2 milhões de dólares a uma senhora que geria uma instituição de caridade e, claro, era precisamente a senhora que alugava o celeiro a Adam Clay, então acabaram por criar uma ligação. Até aí tudo bem.

Quando entra a filha da senhora, a Verona ((Emmy Raver-Lampman, The Umbrella Academy), as coisas começam a decair, porque embora perceba que ela tivesse de aparecer porque era do FBI e com ela a lidar com a dualidade de prender ou não o Mr. Clay, uma vez que ele faz o que faz para vingar a mãe dela, mas se gostei da narrativa dela? Passava bem sem ela.

E chegou a uma altura que piadas relacionadas com abelhas já estavam a ser demais. Como a mítica “To bee or not to bee?”… Já começava a ser demasiado!

Se The Beekeeper é o melhor filme do David Ayer? Não. Se é um filme sólido do Jason Statham? Sim. São quase 2 horas em que estamos ali sentados nas cadeiras do cinema, tranquilos, a ver um filme com Josh Hutcherson a fazer de vilão do cibercrime e com as coisas a complicarem-se por ele ser filho da presidente.

Ainda assim, as coreografias estão bem feitas (embora o som dos murros e tiros em IMAX estava demasiado alto para mim e eu não costumo ser picuinhas), o Jason Statham entrega o que sabemos que ele sabe entregar e a narrativa tinha potencial mas perdeu-se no meio das lutas.

Se souberem gerir bem as expetativas, é um bom filme para umas belas pipocas e em que 1h45 passa super rápido!

Podes ler também a crítica a outros filmes de Jason Statham:

Wrath of Man
Meg 2: The Trench

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