A segunda temporada de Andor é capaz de ser uma das mais aguardadas do ano para todos os fãs de Star Wars, nem que seja pelo desejo de ver a continuação da série que já tinha aclamada com a sua primeira temporada.
Ao contrário da primeira temporada, que demorou até encontrar o seu ritmo até aquele roubo maravilhoso na mid season, a segunda temporada entrega tudo logo desde o primeiro episódio. Basicamente, parece-me mais que a história acaba por ser mais trabalhada de três em três episódios, para que o ritmo seja o mais adequado e com a tensão a crescer de episódio para episódio.
E verdade seja dita, para além de Ahsoka, Andor trouxe uma frescura que o universo de Star Wars já precisava há muito tempo depois das mais recentes desilusões. E acreditem quando vos digo que esta é capaz de ser uma das melhores temporadas do ano.
O bom da série é que Andor faz as delícias de quem é fã de SW porque é a sequela de um filme que foi muito bem falado – Rogue One (2016) – mas também as de quem nunca viu nada na vida da saga, porque ela pode efetivamente ser vista como uma série standalone de drama, ficção científica e ação, e é isso é o que a torna tão melhor.

E nós sabemos desde a primeira temporada o que acontece a Cassian Andor. Não é segredo para ninguém que viu o filme e o desafio sempre foi e sempre seria contar esta história de uma forma interessante, porque é sempre bom saber o background de uma/várias personagens que já conhecemos.
A segunda temporada acaba por ser marcada por vários momentos importantes que antecedem então o filme e, por sua vez, o Episode IV. Se na primeira temporada tivemos Cassian a deixar de ser um mero ladrão para alguém que faz parte da Rebelião, nesta temporada temos o tudo por tudo da mesma, sempre com um pensamento nas consequências, mas elevado a um nível maravilhoso.
É uma temporada que nos traz muito drama e bastante ação (sim, muito mais que na primeira temporada) porque não perde tempo com muitos tempos mortos, começamos logo a continuação dos últimos acontecimentos e seguimos daí para a frente.
O elenco é simplesmente incrível. Diego Luna continua a entregar-nos um Cassian carismático e que arrisca tudo mesmo contra o seu próprio discernimento. Podia referir tantos nomes incríveis que nos dão pequenas histórias que complementam a história principal que é contada em Andor mas acho melhor verem por vocês próprios.

Os cenários brilham juntamente com os efeitos visuais para nos transportar para o mundo de Star Wars mas, por outro lado, para um mundo que podia ser totalmente real e claro que a banda sonora faz as maravilhas finais em cada momento importante.
A história que querem contar é relevante, há momentos muito emocionantes e deixem-me já dizer, nesta nota, que o terceiro episódio é um dos melhores para mim desta temporada em termos de ritmo, mas há outro que marca bastante pelo lado mais emocional – inclusive cheguei a derramar uma lágrima. Nenhum momento é aborrecido, e é isso que torna esta temporada um espetáculo visual e que dá gosto de ver.
Não vou negar, depois destes 12 episódios, sem dúvida que fiquei com vontade de rever Rogue One, porque foi realmente também um dos melhores filmes de Star Wars a sair na última década (e sim, como assim este filme já faz 10 anos para o ano?).

Para todos os fãs que estão a ler, vão ficar satisfeitos, vão ter as emoções à flor da pele e vão voltar a ter vontade de rever tudo o que está neste universo, especialmente a poucos dias do May the 4th, um dia que sabemos que é tão icónico.
A segunda temporada de Andor estreia dia 23 de abril no Disney+.