Alien: Romulus – Crítica Filme

Alien: Romulus é o novo filme de uma das sagas mais famosas de Hollywood e embora seja uma história isolada, passa-se 15 anos depois do primeiro filme (Alien de 1979).

Hoje escrevo-vos como uma pessoa que nunca viu um filme da saga Alien(s). Acho que nunca me despertaram realmente interesse ao ponto de eu ir ver os inúmeros filmes que foram saindo ao longo dos anos. Apesar disso, vi o trailer de Alien: Romulus e fiquei bastante curiosa e isto sim, é o poder de um bom trailer.

E posso afirmar que não me desiludiu e também acho que não vai desiludir os fãs. E digo-vos isto sabendo que existem inúmeras referências que muito provavelmente não apanhei mas que sei que quem acompanha a saga há décadas se vai deliciar com.

Alien: Romulus aposta muito mais na vertente do mistério e suspense e uma vez que se passa logo após o primeiro filme, ganha na narrativa com o facto de, no momento em que se passa, ainda não se sabe muito sobre estes bicharocos espaciais (eu sei que são xenomorfos, calma fãs). Com isto, o filme conseguiu ir-me cativando, uma vez que ia aprendendo as coisas ao mesmo tempo que as personagens. Não senti falta imediata de ver logo os outros filmes mas ficou a curiosidade no final.

Sobre o filme em si, acompanhamos Rain (Cailee Spaeny), Andy – uma pessoa artificial que Rain considera como seu irmão (David Jonsson), Tyler (Archie Renaux) e a sua irmã Kay (Isabela Merced), Bjorn (Spike Fearn) – que é primo de Tyler e Kay – e Navarro (Aileen Wu). Este grupo decide pegar na nave Corbelan e ir investigar uma estação espacial que se encontra à deriva. Isto tudo porque lá estavam câmaras criogénicas que permitem que eles consigam abandonar Jackson, onde viviam e ir para outra localização. Mas claro que não esperavam encontrar o que encontraram.

Em termos de ligações emocionais entre as personagens, acho que a melhor de todas é mesmo entre Rain e Andy, porque temos aqui a junção de humano e IA (se é que lhe podemos chamar assim) e vamos vendo como é que eles fazem de tudo para se proteger um ao outro mesmo em momentos críticos. E deixem-me já elogiar a interpretação de Cailee que nos deu muitos bons momentos de tensão e emoção, mas também de David que conseguiu trabalhar bem as nuances da sua personagem. As restantes personagens acabaram por ter uma ligação mais superficial com Rain e Andy mas não é por isso que deixam de surpreender. Cumpriram com a sua entrega e ajudaram a que eu ficasse bastante tensa durante as duas horas de filme.

Os efeitos do filme são incríveis e espanta-me que a grande maioria dos mesmos tenha sido efeitos práticos, porque realmente está tudo muito bem conseguido. Seja a realização, os cenários na estação espacial, a cinematografia, a banda sonora, tudo está no sítio certo à hora certa.

Resumindo, Alien: Romulus é perfeito para os fãs da saga e para os mais curiosos com a mesma, para além de um ótimo standalone que mais podia ser uma sequela direta! Posso recomendar em IMAX pelo som, mas caso não queiram, vejam no grande ecrã com todas as certezas!

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