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After Ever Happy – Crítica Filme

by Pedro Almeida

Um novo capítulo, uma nova história mas sempre o mesmo drama terrível de After. Mas será que ainda existe esperança?

Após os acontecimentos do final do 3º filme desta franquia, enfrentamos Hardin (personagem interpretado por ‘Hero Fiennes Tiffin’) a lidar com todos os problemas que chegaram de rajada na sua vida. Uma revelação estrondosa paira sobre a sua vida que promete trazer, também, mais entusiasmo para esta franquia que, sinceramente, já chega a ser uma causa perdida comparativamente aos livros.

“After Ever Happy” demonstra ser mais uma vez um tiro no estômago daqueles que esperam que a franquia tome novos rumos e que, esperançosamente, aguardam para que o barco vire de maré para poderem finalmente apreciar todo o sentimento que desejam quando leem os livros originais, mas ainda assim existe alguém que chega ao barco para oferecer um remo da esperança.

Este 4º filme, foi mais uma vez focado no drama de Tessa (personagem interpretada por Josephine Langford) e de Hardin ao tentarem resolver a sua relação de uma vez por todas. Em vez de o filme focar-se no único resquício de interesse que teve ao longo de 4 anos, sendo este o problema de Hardin apresentado no final de “After: Depois do Desencontro” (o 3º filme da franquia), ele decide focar no que tem errado consequentemente durante estes anos todos. Esta relação dos dois protagonistas mais parece um jogo de ténis, onde cada um faz a sua jogada mas no entanto não saem do mesmo sítio. É acabar ali a relação, voltar a encontrar, acabar ali outra vez e voltar a encontrar (Não algo tão compreensivo como nos livros)… Tudo o que acontece neste filme é errado e muito mal executado, tendo ficado sem palavras no final (e não pelo lado bom).

Nada nesta relação é saudável, e isso é facto para o espectador, mas não parecia para os nossos protagonistas até este filme. Mas finalmente os dois personagens conseguem perceber isso, o que até pode ser um sinal positivo do filme, tendo em conta que este problema vai dar a uma bela evolução destes personagens que durante 3 filmes, os escritores não tiveram a coragem ou, talvez, a vontade de fazer. Hardin com certeza pode ter sido o personagem com a melhor evolução, pois é aquele personagem que, sem objetivos trajados, decide lançar um livro que vira “best-seller” e a sua vida torna-se completamente diferente. Um lado notório desta evolução, é que o personagem parece finalmente estar bem consigo mesmo. No entanto, não podemos desmerecer a evolução presente da Tessa, que finalmente decide dizer um Não ao Hardin e deixá-lo para seguir a sua vida.

Mas este encanto tem um ponto final, já que mesmo nos últimos momentos do filme, o drama terrível que assombra o filme inteiro chega para concluir mais um capítulo desta bela e horrível história de After.

Falando de atuações, apesar de toda a “bodega” que esta franquia apresentou até agora, é impossível negar que “Hero Tiffin” (Hardin) e “Josephine Langford” (Tessa) continuam muito bem nos papéis desempenhados e continuam a ter aquele carisma e emoção necessários para pelo menos, provocar algum tipo de sentimentos no espectador (Nem que seja o mínimo). Também é preciso ressaltar que o ator “Shane Paul McGhine” (Landon) é uma boa escolha de cast e até encaixa bem na situação de drama em que é escolhido.

Resumidamente, “After Ever Happy” é só mais um filme mau que entrega o mesmo drama horrível dos personagens mas que no fundo, mesmo no fundo, é possível explorar algumas coisas boas que não fazem o espectador chorar por terem perdido quase 2 horas de “cinema”. E não, os atores e a sua boa interpretação não conseguem salvar nem 10% do filme.

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